
Uma investigação que parece saída de um roteiro de filme de terror está tirando o sono dos moradores de Franca, no interior paulista. A Polícia Civil mergulhou fundo num caso que, francamente, é difícil de acreditar — uma clínica estaria utilizando sangue de gatos em procedimentos humanos. Sim, você leu direito.
O que começou com denúncias anônimas se transformou numa operação que revelou detalhes de arrepiar. Os animais, coitados, eram mantidos em condições que beiravam o inacreditável. "A gente encontra situações ruins no dia a dia, mas essa me chocou", confessou um dos investigadores, que preferiu não se identificar.
Como funcionava o esquema?
Pelo que a polícia conseguiu apurar até agora, o negócio era montado com uma frieza impressionante. Os gatos — não se sabe ao certo quantos — viviam confinados em espaços mínimos, sem qualquer cuidado básico. A coleta de sangue era feita de forma completamente irregular, sem acompanhamento veterinário. Um verdadeiro pesadelo para os bichanos.
E o destino desse material? Aqui a coisa fica ainda mais estranha. A investigação aponta que o sangue seria usado em tratamentos estéticos oferecidos pela clínica. Que tipo de tratamentos? Isso ainda é um mistério — e, convenhamos, dá até arrepios pensar nas possibilidades.
O que dizem as autoridades
O delegado responsável pelo caso foi direto ao ponto: "Estamos falando de crime ambiental, maus-tratos animais e, potencialmente, riscos à saúde pública". A situação é tão grave que o Ministério Público já foi acionado.
Enquanto isso, os profissionais de saúde da região estão perplexos. Uma médica que atua em dermatologia na cidade comentou, sob condição de anonimato: "Nunca ouvi falar em uso de sangue animal em procedimentos estéticos. Isso não tem respaldo científico nenhum — é puro charlatanismo perigoso".
Agora, a grande pergunta que fica: quantas pessoas podem ter sido submetidas a esses tratamentos bizarros? A polícia trabalha para identificar pacientes que possam ter sido vítimas do esquema. E os gatos resgatados? Esses receberam cuidados veterinários e aguardam um destino melhor.
O caso segue em investigação — e promete revelar ainda mais surpresas desagradáveis. Franca, conhecida como a capital do calçado, agora vê seu nome associado a uma história que mais parece pesadelo que realidade.