Cachorro morre enforcado em Londrina ao pular muro preso por corda
Cachorro morre enforcado ao pular muro em Londrina

Uma cena chocante comoveu a população de Londrina, no norte do Paraná, nesta terça-feira (25). Um cachorro morreu tragicamente após tentar pular o muro da casa onde vivia, ficando enforcado pela corda que o prendia.

Detalhes da tragédia animal

O vereador Deivid Wisley (Republicanos) flagrou a situação após receber denúncias de moradores. O animal foi encontrado morto ao lado do muro da residência, localizada no bairro Jardim Itapoã. O cachorro estava preso por uma corda com uma corrente no pescoço quando tentou escapar pulando o muro, mas acabou ficando pendurado.

A publicação feita pelo parlamentar em suas redes sociais sobre o caso ultrapassou 600 mil visualizações, gerando grande comoção pública. Nas redes, o tutor e uma multer afirmaram que não cometeram maus-tratos contra o animal.

Investigação policial em andamento

O morador foi levado à delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos. De acordo com o delegado João Reis, o homem foi liberado após depor, mas o caso continua sob investigação.

Em sua versão dos fatos, o tutor explicou que usou a corda como proteção para evitar que o cachorro fugisse de casa. Segundo ele, o animal subiu em uma churrasqueira e pulou o muro. Mesmo com a corda sendo longa, o cachorro ficou pendurado e os moradores não perceberam a tempo do ocorrido.

Caso seja comprovado o crime de maus-tratos, a pena pode chegar a cinco anos de prisão, com possibilidade de aumento por ter resultado na morte do animal.

Lei municipal e multas aplicáveis

Londrina possui uma legislação específica que proíbe animais presos a correntes. A lei municipal estabelece multa de até R$ 5 mil para quem descumprir a norma.

O vereador Wisley informou que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), responsável pela fiscalização na cidade, foi notificada sobre o caso. "Isso, como eu falei, é uma atrocidade, uma barbaridade, uma cena chocante que não pode ficar impune", declarou o parlamentar.

A tragédia serve como alerta para os riscos de prender animais com cordas e correntes, especialmente em áreas próximas a muros e obstáculos onde podem ocorrer acidentes fatais.