
O clima já não estava dos melhores quando o segundo tempo começou. Na arquibancada, um murmúrio crescente anunciava o que viria a seguir — e não foi bonito de se ver. Entre bandeiras tremulando e insultos cruzando o ar, a tensão explodiu em cenas que mais pareciam saídas de um filme de ação mal dirigido.
Por volta dos 30 minutos do segundo tempo, tudo desandou. Alguns torcedores — ninguém sabe ao certo quem começou — decidiram que as arquibancadas eram pequenas demais para tanto ódio represado. Garrafas voaram. Depois, cadeiras. A PM, que até então parecia mais decorativa que efetiva, partiu para o confronto direto.
O estopim
"Foi uma coisa ridícula", conta Marcelo, vendedor ambulante que viu tudo de perto. "Um cara jogou uma garrafa d'água meio sem querer, o policial levou na cabeça, e pronto: virou bagunça generalizada." (Será que foi mesmo sem querer? Difícil acreditar...)
O que se seguiu foi:
- Bombas de efeito moral explodindo feito pipoca
- Torcedores correndo em todas as direções — alguns pra brigar, outros pra fugir
- Policiais usando escudos como se estivessem em 300, o filme
E no meio disso tudo, o jogo? Ah, o jogo continuou rolando como se nada estivesse acontecendo. Os jogadores pareciam mais preocupados em não levar uma bolada perdida do que em marcar gols.
As consequências
Quando a poeira baixou — literalmente, porque alguém soltou um extintor de incêndio — o saldo foi triste:
- 5 torcedores detidos (dois por agressão, três por "desacato", segundo a PM)
- 2 policiais levemente feridos (um com corte no braço, outro com possível fratura no dedo)
- Inúmeros relatos de violência desnecessária — porque será que isso sempre acontece?
O Santos FC, em nota rápida e meio sem graça, disse "lamentar os incidentes" e prometeu "apurar os fatos". O Vasco? Nem se pronunciou. Afinal, quem gosta de falar sobre briga de torcida no dia seguinte?
Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra continuou — mas essa é outra história. E você, o que acha? Até quando o futebol vai ser palco dessas cenas lamentáveis?