Parece coisa de filme, mas foi bem real. Nesta quinta-feira (22), por volta das 15h30, o clima de normalidade numa loja das Casas Bahia no Tatuapé, Zona Leste da capital paulista, foi quebrado de forma brusca e assustadora. Dois indivíduos, com os rostos totalmente cobertos por capuzes e luvas – aquele visual clássico de quem não quer ser identificado, né? – invadiram o estabelecimento como se donos do pedaço fossem.
A precisão foi quase cirúrgica, e isso é o que mais assusta. Eles não pareciam amadores. Sabiam exatamente onde estavam os celulares de alto valor. Um deles, armado, ficou na ponta, controlando os funcionários e o segurança. O outro, calmo demais para a situação, se dirigiu direto para a vitrine dos smartphones.
E aí veio o baque: com uma ferramenta que nem sei direito o que era, ele simplesmente estilhaçou o vidro blindado como se fosse açúcar. Não houve hesitação. Menos de um minuto depois – você nem termina de ler este parágrafo direito –, a dupla já estava fugindo com a mercadoria. A cena toda foi capturada pelas câmeras de segurança, e o vídeo é de cair o queixo pela frieza.
A Polícia Civil já foi acionada e iniciou as investigações. Eles vão analisar as imagens de câmeras do entorno pra tentar identificar o caminho de fuga e, quem sabe, os rostos dos envolvidos antes de colocarem as máscaras. A gente torce pra que sejam pegos, claro.
O pior de tudo é a sensação de insegurança que fica. Se um lugar grande e movimentado como uma Casas Bahia pode ser alvejado assim, num piscar de olhos, o que dizer dos comércios menores? Isso sem contar o trauma dos funcionários que estavam lá, que devem ter ficado em pânico. A empresa, por sua vez, informou que está prestando todo o suporte necessário à sua equipe e colaborando com as autoridades.
Esse caso serve como um alerta, e dos grandes. A criminalidade anda cada vez mais ousada, e os métodos, mais rápidos e eficientes (pro lado errado, infelizmente). As lojas precisam repensar seus protocolos de segurança urgentemente. Quem paga o pato, no final, somos sempre nós, consumidores.
