
Parece que a partir de 2026, visitar a charmosa Campos do Jordão vai ficar um pouquinho mais salgado — e não estou falando do frio da serra. A prefeitura finalmente definiu as regras da famigerada taxa ambiental que tanto se falou nos últimos tempos.
E olha, a coisa é séria. Quem chegar de carro vai desembolsar R$ 12, enquanto os ônibus de excursão — aqueles que lotam de turistas — pagarão nada menos que R$ 120. Uma grana que, pelo menos em teoria, vai direto para o cofre da preservação ambiental.
Quem escapa dessa?
Agora, nem todo mundo vai ter que abrir a carteira. Tem uma lista considerável de isenções que inclui desde moradores locais — óbvio — até situações mais específicas. Quem tá a trabalho, entregando mercadorias ou prestando serviços essenciais, pode respirar aliviado. O mesmo vale para veículos oficiais e, claro, a galera que depende de transporte público regular.
Mas atenção: os moradores vão precisar fazer um cadastrinho para garantir a isenção. Não é automático, não. E os taxistas? Esses terão uma tarifa especial, mais em conta.
Onde e como pagar?
A cobrança vai funcionar em postos específicos nas principais entradas da cidade. A prefeitura promete um sistema ágil — tomara que não vire aquela fila quilométrica nos feriados prolongados, né?
O pagamento será feito na hora, no dinheiro ou cartão. E sim, vai ter fiscalização. Quem tentar dar uma de esperto e não pagar pode se preparar para uma multa que dói no bolso.
Para onde vai o dinheiro?
Essa é a pergunta de um milhão de dólares. Segundo a prefeitura, os recursos serão destinados exclusivamente para projetos ambientais — manutenção de parques, recuperação de áreas degradadas, educação ambiental. Resta saber se na prática vai funcionar assim mesmo.
Muita gente torce o nariz, é claro. "Mais um imposto disfarçado", reclamam alguns. Outros acham justo — afinal, quem usa, que pague pela conservação. A verdade é que Campos do Jordão sofre com o excesso de turistas, especialmente no inverno. O impacto ambiental é real.
Será que essa taxa vai resolver o problema? Bom, pelo menos é um começo. E você, o que acha? Vale a pena pagar para preservar uma das cidades mais bonitas do Brasil?