
O céu não engana. Uma névoa espessa paira sobre várias regiões do estado, e não é simplesmente neblina. São Paulo está literalmente respirando fogo nestes últimos dias. A situação é tensa, pra não dizer assustadora.
Parece que o estado inteiro virou um barril de pólvora prestes a explodir. A umidade do ar caiu drasticamente — estamos falando de níveis que beiram o desértico — e o vento seco sopra como um sopro do inferno, espalhando as chamas que teimam em surgir por todos os cantos.
Fogo à solta no interior
O interior paulista virou palco de uma verdadeira guerra contra o fogo. Bombeiros trabalham contra o relógio, exaustos, enquanto novas frentes de incêndio surgem como fantasmas na paisagem. É desesperador.
Algumas áreas rurais estão sendo particularmente castigadas. As labaredas avançam sem piedade, consumindo tudo pelo caminho: pastagens, plantações, matas nativas. A fauna local? Nem se fala — os bichos fogem em debandada, quando conseguem.
Estado de alerta permanente
A Defesa Civil não está brincando em serviço. O alerta é máximo, e as equipes estão de sobreaviso 24 horas por dia. Quando o telefone toca, é correria. Sem tempo a perder.
E olha, a população precisa ficar esperta também. Qualquer faísca pode virar inferno. Aquela bituca de cigarro jogada pela janela do carro? Pode ser o estopim. A queima de lixo no quintal? Uma loucura completa. A fogueira do pessoal acampando? Melhor nem pensar.
Quando a natureza devolve o golpe
É impressionante como o clima seco transforma o cenário. A vegetação, antes verde, agora está ressecada, crocante, pronta para arder com facilidade. Parece que estamos num filme de catástrofe, só que é a vida real.
As autoridades ambientais estão com os cabelos em pé. O prejuízo ecológico é incalculável — anos de regeneração natural indo literalmente para o espaço. E o pior? Muitos desses incêndios nem são acidentais. Tem gente, pasmem, ateando fogo de propósito.
Enquanto isso, nas cidades, a população sente na pele — e nos pulmões. A fumaça invade tudo, dificulta a respiração, arde nos olhos. Quem tem problemas respiratórios sofre o dobro. Hospitais já registram aumento nos atendimentos.
A verdade é que São Paulo está numa encruzilhada ambiental. E o fogo, meus amigos, não perdoa.