Rodovia da COP30 em Belém: Progresso ou Destruição? Moradores Denunciam Devastação Ambiental
Rodovia da COP30 em Belém causa polêmica por destruição ambiental

Não é todo dia que uma obra pública vira alvo de tanta controvérsia, mas a nova rodovia sendo construída em Belém para a COP30 está dando o que falar — e não é nada bom. Os moradores da região estão com os nervos à flor da pele, acusando o projeto de arrasar boa parte da floresta nativa que, diga-se de passagem, já estava de pé muito antes de alguém pensar em organizar um evento internacional por ali.

"Parece que estão passando um trator na nossa história", desabafa Maria Silva, residente há mais de 30 anos na área. E ela não está exagerando. As imagens mostram clareiras enormes onde antes havia vegetação densa, árvores centenárias sendo derrubadas sem cerimônia. Tudo em nome do "progresso", é claro.

O Outro Lado da Moeda

Os defensores do projeto — sim, eles existem — argumentam que a rodovia é essencial para melhorar a mobilidade urbana e receber os visitantes da conferência climática. Ironia das ironias: uma obra que supostamente serviria para discutir sustentabilidade está acabando com o que resta de natureza intocada na região.

Mas vamos combinar: será mesmo que não havia alternativas menos destrutivas? Alguns especialistas sugerem que rotas alternativas poderiam ter sido consideradas, mas parece que a pressa em entregar a tempo da COP30 falou mais alto.

O Que Dizem as Autoridades?

O governo local, como era de se esperar, minimiza os impactos. Prometem compensações ambientais e replantio de árvores — aquela velha história que todo mundo já cansou de ouvir. Enquanto isso, os moradores seguem vendo pedaços do seu cotidiano sendo varridos do mapa.

E você, o que acha? Até que ponto o desenvolvimento justifica esse tipo de intervenção? Uma coisa é certa: quando a poeira baixar e os holofotes da COP30 se apagarem, só vai sobrar o estrago — e as perguntas sem resposta.