Rio Piracicaba em Crise: Estiagem Severa Revela Pedras e Alcança o Menor Nível em 5 Anos
Rio Piracicaba atinge menor nível em 5 anos com estiagem

Não é miragem, é a pura e crua realidade. Quem caminha pelas margens do Rio Piracicaba these days se depara com um espetáculo triste, um retrato vivo da severidade que assola a região. As pedras, antes escondidas sob um volume generoso de água, agora aparecem com uma insolência que chega a assustar. É a face mais visível de uma estiagem que não dá trégua.

O que os dados mostram? Bem, é algo para tirar o fôlego. O velho chico piracicabano está mirrado, definhando a olhos vistos. A vazão despencou para meros 90 metros cúbicos por segundo – para colocar em perspectiva, é o pior registro dos últimos cinco anos. Cinco anos! A última vez que a situação estava tão feia foi em 2020, e olhe lá.

Um Rio que Some Diante dos Nossos Olhos

Não é exagero. Moradores antigos, aqueles que têm a história do rio gravada na memória, comentam com uma ponta de desalento: "Não lembrava de ver o rio tão raso". E as imagens não mentem. Onde antes havia correnteza, agora se vê bancos de areia ampliados e um filete de água disputando espaço com o leito seco.

E as causas? Ora, um mix perigoso. A falta de chuvas consistentes na bacia hidrográfica é a vilã principal, é claro. Mas a gente não pode ignorar o elefante na sala: as mudanças climáticas globais, que intensificam períodos de seca e alteram regimes de chuva de forma imprevisível. É um problema de escala local com ingredientes globais, uma combinação perigosíssima.

E Agora, José?

O que esperar do futuro? A pergunta que não quer calar. Com a previsão do tempo não indicando chuvas significativas para os próximos dias – na verdade, o tempo segue firme e seco –, a tendência é que o cenário se agrave ainda mais. É uma espiral descendente que preocupa não só pelo aspecto visual, mas pelo prático: abastecimento, navegação, ecossistema... tudo fica comprometido.

É um alerta silencioso, mas gritante. O rio pede água, e a natureza cobra a sua fatura. Resta saber se estamos ouvindo.