Operação prende quadrilha que devastava reserva ambiental em MT para venda ilegal de terras
Quadrilha presa por desmatar reserva em MT para venda ilegal

Era uma madrugada de quarta-feira quando o silêncio da reserva ambiental foi quebrado pelo ronco de motosserras. Um grupo, que achou que poderia agir impunemente, começava mais um dia de destruição na área protegida — até que a surpresa veio de onde menos esperavam.

Parecia um cenário de filme: de repente, viaturas e agentes ambientais surgiram por todos os lados. Os supostos "fazendeiros", na verdade grileiros profissionais, tentaram fugir, mas já era tarde. A operação, minuciosamente planejada há meses, fechou o cerco.

O modus operandi da quadrilha

Segundo investigações, o grupo agia de forma organizada:

  • Primeiro, invadiam áreas de preservação permanente
  • Depois, limpavam a vegetação nativa como se fossem donos do pedaço
  • Por fim, colocavam os "terrenos" no mercado — sem qualquer documentação, é claro

"Eles tinham até mapa da área dividido em lotes", contou um agente ambiental que preferiu não se identificar. "Acreditavam que ninguém perceberia o estrago." Engano fatal.

As consequências

Além das prisões em flagrante, os danos são incalculáveis. Biólogos estimam que:

  1. Mais de 50 hectares foram devastados
  2. Espécies ameaçadas perderam habitat
  3. O solo ficará vulnerável por anos

Não foi a primeira vez que tentaram esse golpe na região — mas, segundo autoridades, será a última. "Estamos de olho", avisou o delegado responsável, enquanto vistoriava os equipamentos apreendidos: motosserras, tratores e até um caminhão adaptado para transportar toras.

E você, o que acha que deveria ser feito com quem destrói nosso patrimônio natural? A multa — que pode chegar a milhões — parece suficiente? Ou seria o caso de penas mais duras? A discussão está aberta.