
Às vésperas da COP-30, que será sediada em Belém, comunidades locais e ativistas ambientais estão em pé de guerra contra a construção de uma via expressa em uma área de preservação ambiental na capital paraense.
Os manifestantes alegam que a obra, que faz parte dos preparativos para o evento climático global, pode causar danos irreversíveis ao ecossistema local, afetando a biodiversidade e as populações tradicionais que dependem da região.
Impactos ambientais em debate
Segundo os críticos, o projeto não levou em consideração estudos detalhados sobre o impacto ambiental e ignora as vozes das comunidades que vivem no entorno. "É mais um exemplo de desenvolvimento que privilegia o asfalto em detrimento da vida", afirmou uma liderança comunitária durante o protesto.
O que diz o governo?
O governo estadual, responsável pela obra, defende a via expressa como necessária para a mobilidade urbana, especialmente diante do aumento esperado de visitantes durante a COP-30. Promete ainda medidas de compensação ambiental, mas não apresentou detalhes concretos até o momento.
Enquanto isso, os protestos continuam, com moradores exigindo transparência e participação nas decisões que afetam diretamente seu território e modo de vida.