
No Brasil, milhões de famílias ainda enfrentam a realidade da pobreza energética, utilizando lenha como principal fonte de energia para cozinhar. Essa prática, comum em cozinhas improvisadas, representa um grave problema de saúde pública e ambiental.
O cenário atual
Segundo dados recentes, cerca de 10% da população brasileira ainda depende da lenha ou carvão vegetal para preparar alimentos. Essa realidade é mais comum em áreas rurais e periferias urbanas, onde o acesso a fontes de energia limpa é limitado.
Riscos à saúde
O uso contínuo de lenha em ambientes fechados traz sérias consequências:
- Problemas respiratórios crônicos
- Risco aumentado de queimaduras
- Exposição a poluentes cancerígenos
- Maior incidência de doenças cardiovasculares
Impacto ambiental
Além dos danos à saúde, essa prática contribui para:
- Desmatamento e perda de biodiversidade
- Emissão de gases de efeito estufa
- Degradação do solo
Possíveis soluções
Especialistas apontam caminhos para enfrentar o problema:
- Programas de eletrificação rural
- Incentivo ao uso de fogões ecológicos
- Políticas públicas de energia acessível
- Educação ambiental nas comunidades
A superação da pobreza energética no Brasil requer ações integradas que considerem tanto a saúde pública quanto a sustentabilidade ambiental.