Alerta na Amazônia: PF monitora desmatamento de 106 campos de futebol em terra indígena do MA
PF monitora desmatamento de 106 campos de futebol em terra indígena

Parece que a ganância não tem limites mesmo. Enquanto o mundo discute mudanças climáticas, aqui no Brasil a motosserra continua cantando sua música triste na floresta. A Polícia Federal está de olho em algo que deveria nos envergonhar profundamente: uma área de mata nativa simplesmente varrida do mapa na Terra Indígena Arariboia, lá no Maranhão.

E não é qualquer área não. Estamos falando de algo equivalente a 106 campos de futebol! Você consegue imaginar isso? Dá quase um campeonato inteiro de estádios, só que de pura destruição.

O que está acontecendo exatamente?

Os dados são de setembro, mas a situação continua quente - no mau sentido, claro. A PF monitora vários focos de desmatamento espalhados pela reserva indígena. E olha, não é coisa pequena: segundo as imagens de satélite e sobrevoos, a devastação já atingiu aproximadamente 106 hectares. Para quem não é familiar com medidas de terra, é como se tivessem arrasado mais de cem Maracanãs cheios de vida selvagem.

É de cortar o coração, sinceramente. Enquanto alguns lucram, os povos originários perdem seu lar, sua farmácia natural, seu supermercado de plantas medicinais e alimentos. E nós, brasileiros, perdemos um pedaço daquilo que nos define como nação.

Por que isso importa?

Bom, além do óbvio - destruir floresta é ruim, ponto final - a Arariboia não é qualquer território. É casa do povo Guajajara, que já sofre tanto com falta de apoio básico, e agora ainda precisa lidar com invasores cortando suas árvores. É como chegar na sua casa e encontrar estranhos derrubando as paredes da sala.

E tem mais: essa terra indígena funciona como uma espécie de "ar-condicionado" natural para a região. Sem ela, o clima esquenta, as chuvas diminuem, os rios secam. É um efeito dominó que acaba atingindo todo mundo, até quem mora na cidade grande e acha que floresta é coisa de documentário.

Agora a bola está com a Polícia Federal. Eles estão mapeando cada pedaço destruído, tentando identificar os responsáveis por essa lambança toda. Difícil? Muito. Mas não impossível.

Enquanto isso, a pergunta que fica é: até quando vamos aceitar que nossa riqueza natural seja tratada como commodity para meia dúzia de gananciosos? A Amazônia - e as terras indígenas dentro dela - merecem mais respeito. Muito mais.