
Parece que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está com a corda no pescoço — e não é só no mercado financeiro. O Ministério Público Federal (MPF) resolveu botar a lupa em cima da empresa depois que pipocaram denúncias sobre um possível descarte fora dos conformes de resíduos industriais. E olha que não é brincadeira: se confirmado, o rolo pode render multa pesada e até paralisação de atividades.
Segundo fontes próximas ao caso, a coisa começou quando moradores da região — aqueles que vivem no entorno das instalações — começaram a reclamar de um cheiro estranho e alterações no solo. "Parece que alguém esqueceu de ler o manual de instruções", ironizou um técnico ambiental que preferiu não se identificar. O MPF, claro, não deixou barato e já está de olho nos relatórios de monitoramento.
O que dizem as acusações?
Detalhes vazados sugerem que a empresa pode ter "economizado" nos processos de tratamento de rejeitos — aqueles que, se mal manejados, viram um pesadelo ecológico. Não bastasse isso, há indícios de que alguns documentos foram "maquiados" para passar na fiscalização. Será que alguém achou que ninguém ia perceber?
Por outro lado, a CSN — que sempre se gaba de suas práticas sustentáveis — garante que tudo está dentro da lei. Em nota, a empresa disse que "cumpre rigorosamente todas as normas" e que está colaborando com as investigações. Mas, convenhamos, essa não é a primeira vez que o setor siderúrgico é pego com a boca na botija...
E agora?
Enquanto o MPF afia as garras, especialistas alertam: se as irregularidades forem comprovadas, a conta pode ficar salgada. Além de multas milionárias — que, diga-se de passagem, não doem tanto no bolso de gigantes como a CSN —, a imagem da empresa pode sair arranhada. E hoje, com ESG sendo a palavra da moda, ninguém quer ser o patinho feio da sustentabilidade.
O caso ainda está no começo, mas já serve de alerta: fiscalização ambiental não é coisa só de "ecochato". Quando o assunto é poluição industrial, o estrago pode durar décadas — e o preço, quem paga é a população.