Lula sanciona lei que muda regras do licenciamento ambiental: veja o que muda
Lula sanciona lei que muda licenciamento ambiental

Eis que o presidente Lula resolveu mexer num vespeiro — e não foi pouco. A nova lei sobre licenciamento ambiental, sancionada nesta quinta, promete acalmar ânimos de alguns e acirrar debates de outros. Afinal, quem nunca ouviu falar daquela obra parada há anos por burocracia ambiental?

Mas calma lá! Não é bagunça geral não. O texto — que passou por mais reviravoltas que novela das nove — mantém regras duras para setores como mineração e petróleo. Quer dizer, não vai ter "farra" nas áreas mais sensíveis, como Amazônia e terras indígenas.

O que muda na prática?

Pra obras menores — tipo aquela ponte que seu município tanto precisa — o processo ficou mais enxuto. Menos papelada, menos tempo. Mas atenção: isso não significa menos fiscalização. O governo garante que os olhos da lei continuarão abertos.

  • Licença única para projetos de baixo impacto (adeus, múltiplas idas ao órgão ambiental)
  • Prazos mais realistas — porque todo mundo sabe que análise técnica não se faz em 15 dias
  • Regras claras para cada tipo de empreendimento (sem mais "achismos" na análise)

E olha só que interessante: quem descumprir as regras vai pagar multa pesada. A mensagem é clara — facilitar não é sinônimo de afrouxar.

O que ficou de fora?

Aquela polêmica dos "empreendimentos estratégicos" — que poderiam pular etapas — foi cortada na última hora. Alívio para ambientalistas, decepção para alguns setores produtivos. Na política, como se sabe, nem tudo que reluz é ouro.

Ah, e esqueça aquela história de "licença automática". Continua tendo análise técnica, viu? Só que agora com prazos que não parecem piada de mau gosto.

No fim das contas, parece que o governo tentou acertar o equilíbrio impossível — agilizar sem descuidar. Será que vai funcionar? Bom, isso só o tempo — e os próximos relatórios de impacto — dirão.