Parece cena de filme, mas é a realidade que assusta Caçapava neste momento. Há mais de catorze horas — sim, você leu direito — as chamas consomem uma área de mata na cidade, e olha que a coisa tá feia mesmo.
O Corpo de Bombeiros recebeu o primeiro alerta ainda de madrugada, por volta das 2h30 dessa segunda-feira. Quando chegaram ao local, já encontraram o fogo avançando com uma fúria que dava medo. E desde então, caro leitor, é uma batalha sem tréguas contra as labaredas.
Combate às chamas: uma verdadeira guerra
Imagina só a cena: vários caminhões pipa, viaturas especializadas e uma equipe que não para um minuto. Os bombeiros estão usando tudo que têm — água em abundância, claro, mas também aquela técnica de limpar a vegetação ao redor para criar barreiras e impedir que o fogo se espalhe ainda mais.
E sabe qual é o pior? O vento não tá ajudando nem um pouquinho. Cada rajada parece zombar do trabalho dos profissionais, espalhando as chamas como se fossem pingados num tabuleiro. É desesperador!
Por que tá tão difícil controlar?
- Terreno complicadíssimo — cheio de morros e áreas de difícil acesso
- Vegetação seca — essa época do ano é um prato cheio para incêndios
- Ventos fortes — espalhando as chamas de forma imprevisível
- Extensão da área — não é um focinho pequeno, não
Um tenente dos bombeiros, com a voz cansada de tantas horas de luta, confessou que o trabalho é hercúleo. "A gente avança num lado, e quando vira as costas, o fogo já aparece em outro", desabafou. Dá pra imaginar a frustração?
E a população? Como fica?
Até onde se sabe, as chamas ainda não chegaram perto de casas ou áreas residenciais — graças a Deus! Mas a fumaça... ah, a fumaça é um capítulo à parte. Quem mora nas redondezas já sente aquele cheiro característico de queimada, daqueles que grudam na roupa e na garganta.
As autoridades seguem monitorando de perto, com um olho no gato e outro no peixe, porque com fogo nunca se brinca. Uma mudança no vento, uma faísca que voa longe demais... são muitos os fatores que podem piorar a situação num piscar de olhos.
Enquanto isso, os bombeiros seguem na linha de frente, suando a camisa — literalmente — para domar essa fera de fogo que teima em não se render. Torcemos para que consigam, e logo!
