
Parecia um pesadelo que se tornava realidade. Lá estava ela, a Estação Ecológica de São Simão, engolida por labaredas que pareciam não ter piedade. O céu, antes azul, transformou-se numa cortina espessa de fumaça que assustou moradores e deixou uma pergunta no ar: será que vão conseguir controlar essa fúria toda?
Os bombeiros? Ah, esses heróis de uniforme chegaram por volta das 8h30 de terça-feira (26) e encararam o desafio de frente. Imagina só — uma área verde preciosa, equivalente a nada menos que 600 campos de futebol, virando cinza diante dos olhos. Dá um aperto no coração só de pensar.
Uma batalha contra o tempo — e contra as chamas
O combate ao incêndio foi daqueles de tirar o fôlego. Quatro viaturas e treze bombeiros — gente corajosa pra dedéu — trabalharam sem parar. E não foi só isso: um helicóptero do tipo Air Tractor entrou em ação, despejando água de cima como se fosse um salva-vidas voador. Até tratores foram mobilizados para abrir aceiros, porque quando o fogo se espalha, cada estratégia conta.
Por volta das 15h, finalmente uma notícia aliviou a tensão: as chamas estavam controladas. Mas ninguém baixou a guarda — as equipes seguiram no local para evitar que o fogo resolvesse dar uma volta inesperada.
E agora, o que será da estação?
A Estação Ecológica de São Simão é daquelas joias verdes que a gente precisa preservar a qualquer custo. Criada em 2017, ela protege mais de 600 hectares de Cerrado — um bioma frágil, cheio de vida, que leva anos para se recompor. E cá entre nós: ver uma área dessas sendo devorada pelo fogo é de cortar a respiração.
Ninguém sabe ainda o que provocou o estrago. Seria uma queimada descontrolada? Um descuido humano? Ou algo pior? A investigação vai ter que correr atrás das respostas — e torcemos para que a verdade apareça logo.
Enquanto isso, a pergunta que fica é: será que estamos fazendo o suficiente para proteger nossos tesouros naturais? Porque no fim das contas, cada árvore que cai, cada animal que foge, é um pedaço do nosso futuro que vai embora.