Campeche vira santuário ecológico: Florianópolis assume gestão com regras rígidas de visitação
Ilha do Campeche vira unidade de conservação em Florianópolis

Parece que finalmente acertaram o passo na dança entre preservação e turismo naquele pedacinho de paraíso chamado Ilha do Campeche. A prefeitura de Florianópolis - que já deveria ter feito isso há tempos, diga-se de passagem - assumiu oficialmente a gestão da área como unidade de conservação municipal.

E olha só como ficou a coisa:

  • No máximo 800 visitantes por dia - e só de quarta a domingo
  • Nada de chegar de qualquer jeito: é preciso agendar com antecedência
  • Os famosos "passeios clandestinos"? Viraram história do passado

O pulo do gato na preservação

Quem conhece o Campeche sabe - aquele lugar é uma joia rara que estava precisando mesmo de um cordão de segurança. Praias de água cristalina, sítios arqueológicos com inscrições rupestres (sim, tem isso lá!) e uma biodiversidade que faz qualquer biólogo babar.

"Mas e os comerciantes locais?" - você deve estar se perguntando. Pois é, a prefeitura prometeu (e agora vamos ver se cumpre) envolver a comunidade nas decisões. A ideia é equilibrar a proteção ambiental com o ganha-pão de quem vive do turismo na região.

Detalhes que fazem diferença

Não é só chegar e pronto. O novo plano de manejo - que soa burocrático, mas é essencial - prevê:

  1. Monitoramento constante da fauna e flora
  2. Capacitação dos condutores de visitantes
  3. Sinalização adequada para proteger os sítios arqueológicos

E tem mais: os pesquisadores ganharam um trunfo. Agora fica mais fácil conseguir autorização para estudos científicos na ilha - o que pode render descobertas interessantes sobre esse ecossistema único.

Pra quem tá pensando em visitar: prepare o bolso. A taxa de visitação deve subir, mas em troca você terá uma experiência mais organizada e - quem sabe? - até mais autêntica, longe daqueles dias de superlotação que mais parecia shopping no réveillon.