Eis que o mar devolve, mais uma vez, seu enigma envolto em plástico e mistério. Seis anos se passaram, mas parece que foi ontem — os tais fardos de borracha resolveram dar as caras novamente nas praias alagoanas, como fantasmas de um passado recente que teima em não ser esquecido.
Quem diria, não é mesmo? Em pleno agosto de 2025, a cena se repete: pacotes enormes, embalados em material plástico resistente, surgem nas areias de Maceió e arredores. Dessa vez, foram avistados primeiro na Praia do Francês, aquela mesmo que costuma lotar de turistas — mas agora com um tipo diferente de "atração".
As autoridades, coitadas, estão com aquela sensação de déjà vu. O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) já foi acionado e está coletando amostras do material. E olha, não é pouca coisa: alguns desses fardos pesam mais de meia tonelada cada um! Imagina a surpresa do banhista que se depara com isso ao longo da maré...
Um passado que insiste em voltar
Quem tem boa memória deve se lembrar do rebuliço que foi em 2019. Na época, além dos fardos, apareceram caixas misteriosas — um verdadeiro quebra-cabeça que ninguém conseguiu montar direito. Agora, parece que a história quer seu capítulo dois, mas ainda sem vilão definido.
O pessoal do IMA está fazendo a lição de casa direitinho. Coletaram amostras, fotografaram tudo, e agora analisam a procedência do material. Será que veio de algum navio? Alguém resolveu fazer uma "limpeza" no alto mar? Perguntas que ecoam sem resposta, pelo menos por enquanto.
E os moradores? Bem, estão entre curiosos e preocupados
Não é todo dia que o oceano te entrega um presente — ou um problema — embalado assim. Alguns acham fascinante, outros temem pelo impacto ambiental. E não é para menos: borracha não é exatamente o que a gente chama de material amigo da natureza, especialmente quando aparece em quantidades industriais.
O mais intrigante é a precisão do timing. Quase seis anos exatos depois do primeiro aparecimento. Coincidência? Alguém marcando uma data? O mar guarda seus segredos bem guardados, mas dessa vez resolveu dar um pequeno — e misterioso — sinal.
Enquanto isso, as praias continuam lindas, o sol brilhando, e os banhistas dividindo espaço com esses visitantes inesperados. A vida segue, mas com um gostinho de mistério que nem mesmo o melhor detetive conseguiria resolver sozinho.
Restamos nós, meros mortais, observando e especulando. O mar sabe o que faz, dizem por aí. Só esperamos que dessa vez ele decida nos contar o final dessa história.
