EUA apoiam mineração em águas profundas sem regras da ONU e geram alerta ambiental
EUA apoiam mineração sem regras da ONU e geram alerta

Os Estados Unidos deram um passo polêmico ao apoiar a mineração em águas profundas sem a regulamentação da Organização das Nações Unidas (ONU). A decisão acendeu um alerta entre ambientalistas e especialistas, que temem impactos irreversíveis nos ecossistemas marinhos.

O que está em jogo?

A mineração em águas profundas envolve a extração de minerais valiosos, como cobalto e níquel, do fundo do oceano. Esses recursos são essenciais para tecnologias verdes, como baterias de carros elétricos. No entanto, a atividade pode destruir habitats marinhos ainda pouco conhecidos pela ciência.

Falta de regulamentação

A ONU vem discutindo normas para a mineração em águas internacionais, mas os EUA decidiram não esperar. A postura americana pode incentivar outros países a seguir o mesmo caminho, fragilizando esforços globais para proteger os oceanos.

Reações internacionais

Organizações ambientais criticaram a decisão, classificando-a como "irresponsável". "A biodiversidade marinha já está sob pressão. Permitir a mineração sem regras é um risco inaceitável", afirmou um representante de uma ONG conservacionista.

Enquanto isso, a indústria defende a medida, argumentando que os minerais são cruciais para a transição energética. O debate promete se intensificar nos próximos meses.