CSN em Volta Redonda Revela Sistema de Filtros de Última Geração: Um Marco na Sustentabilidade Industrial
CSN inaugura mega sistema de filtros em Volta Redonda

Pois é, pessoal. A cena em Volta Redonda não é mais a mesma. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), aquele gigante que todos conhecemos, acaba de levantar a cortina sobre uma verdadeira maravilha da engenharia ambiental. E olha, não é exagero dizer que é um daqueles passos que mudam o jogo.

Imagine só: um investimento que beira os impressionantes R$ 400 milhões. Sim, você leu certo. Quatrocentos milhões de reais canalizados para uma única missão: respirar um ar mais limpo. O novo sistema de filtros de mangas – tecnologia de ponta, diga-se de passagem – foi oficialmente apresentado nesta sexta-feira (29), e a coisa é séria.

Não é Apenas Uma Atualização, é Uma Revolução Silenciosa

O que eles fizeram lá na usina de sinterização, basicamente, foi trocar a velha guarda por uma equipe de elite. Os filtros eletrostáticos, aquela tecnologia mais antiga, deram lugar a 18 módulos de filtros de mangas de última geração. A diferença? É como comparar um aspirador de pó de brinquedo com um sistema industrial de purificação de ar de laboratório de clean room.

A eficiência saltou de um patamar já respeitável para algo na casa dos 99,9% na captação de material particulado. Traduzindo: praticamente tudo que seria lançado na atmosfera agora é capturado. Tudo. É um avanço brutal.

O que Isso Significa na Prática?

Além dos números técnicos – que são, de fato, esmagadores – o impacto real é no dia a dia da cidade. A CSN não está apenas cumprindo tabela com acordos ou metas. Eles estão, na prática, reescrevendo o contrato social com a população de Volta Redonda e arredores.

  • Ar mais puro: A redução na emissão de poeira é algo que se sente no pulmão. É tangível.
  • Modernização do parque: Isso coloca o complexo siderúrgico em um patamar de competitividade internacional, atraindo não apenas olhares, mas possíveis novos investimentos.
  • Sinalização clara: A mensagem para o mercado e para a sociedade é inequívoca: sustentabilidade deixou de ser um projeto e virou o core business.

E sabe qual a parte mais interessante? Todo esse projeto foi costurado dentro do famoso Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal (MPF). Ou seja, é aquele raro caso onde a legislação, a fiscalização e a iniciativa privada se alinham para gerar um resultado que, no fim das contas, beneficia todo mundo. Quem diria, hein?

O presidente da CSN, Marcelo Cunha Ribeiro, não escondeu o orgulho durante a apresentação. Para ele, mais do que uma obrigação, era uma missão. "É um orgulho muito grande", disse. E de fato é. É um daqueles momentos em que você vê a indústria pesada brasileira não como um problema do passado, mas como parte fundamental da solução para o futuro.

O projeto não nasceu ontem. Foram longos 30 meses de muito trabalho, suor e planejamento minucioso para que essa beleza ficasse pronta. E agora, ela não só está de pé como já opera a pleno vapor, integrada à unidade de sinterização desde o último dia 18 de agosto.

É um marco. Um daqueles que merece ser registrado. Volta Redonda, a cidade do aço, acaba de ganhar um novo título: cidade do aço com consciência verde.