Pois é, pessoal. A situação tá feia e, diferente do que muita gente pensa, não é brincadeira. Enquanto a seca aperta com uma força descomunal na região, em Cordeirópolis a prefeitura decidiu botar o pé no acelerador — e como botou. Só nas últimas semanas, incríveis 300 notificações foram lavradas contra quem teimou em desafiar a proibição de lavar calçadas, quintais e até carros.
Parece exagero? Longe disso. A medida, que entrou em vigor no começo do mês, é uma resposta direta à estiagem que castiga o interior paulista. E olha, não adianta dar uma de esperto que a fiscalização tá de olho. Os agentes estão nas ruas e a multa, para quem insiste no erro, é certa.
O Que Você Não Pode Fazer (e Porquê)
A lista de atividades proibidas é clara e não deixa muita margem para interpretação. Estão vetados:
- Lavar veículos, seja com mangueira ou balde;
- Limpar calçadas e vias públicas usando água;
- Encher piscinas, por menores que sejam;
- Regar jardins em horários de sol forte.
E por favor, não venham com aquela história de "é só um pouquinho". Em tempos de crise, cada gota importa — literalmente. O sistema de abastecimento da cidade está operando no limite, e um descuido coletivo pode significar falta de água para todo mundo. Já pensou?
Além da Multa: Aviso, Educação e Consciência
Agora, é importante destacar: a prefeitura não saiu por aí multando todo mundo de cara. Muitas das 300 notificações foram, na verdade, advertências. A ideia é educar primeiro, punir depois. Mas, convenhamos, depois de tanto aviso na mídia e nas redes sociais, ignorar a lei beira a má-fé.
E tem mais. A operação não é só repressiva. Equipes da prefeitura também estão orientando a população sobre como reaproveitar água e usar o recurso de forma inteligente. Porque no fim das contas, o objetivo não é encher os cofres municipais, mas sim garantir que todo mundo tenha água na torneira nos próximos meses.
O que me leva a um ponto crucial: será que a gente realmente precisa de uma lei para fazer o que é óbvio? Enfim, a discussão fica para outro dia. Por enquanto, a ordem é clara: em Cordeirópolis, água é para usar, não para desperdiçar. E quem não colaborar, vai sentir no bolso.
