
Pois é, enquanto muita gente ainda discute teorias, Campinas botou a mão na massa — e os resultados estão aí, pra ninguém botar defeito. Dois anos. Foi só o que a cidade precisou para dar uma guinada histórica na sua pegada ambiental.
O inventário mais recente, divulgado essa semana, não deixa margem para dúvidas: uma redução bruta de 18% na liberação de gases do efeito estufa. Em 2021, o município lançava na atmosfera algo em torno de 3,9 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Em 2023, esse número caiu para 3,2 milhões. A matemática, claro, é fria, mas o impacto disso é quentíssimo — no bom sentido.
Onde Está a Magia? Nos Detalhes (e nas Ações)
Não foi por acaso, um passe de mágica ou simplesmente a sorte. A prefeitura aponta que o mérito é de um conjunto de políticas públicas que finalmente saíram do papel. A gente fala aqui de coisas concretas:
- Troca do Transporte: A expansão maluca da frota de ônibus elétricos e a otimização das rotas. Menos caminhões e carros velhos bufando por aí, poluindo tudo.
- Tratamento de Resíduos: Campinas deu um chega pra lá no lixão a céu aberto. Hoje, quase todo o resíduo sólido é tratado de maneira adequada — e isso faz uma diferença danada nas emissões de metano.
- Energia Limpa: Incentivos para geração solar em empresas e residências começam a virar realidade. Painel solar no telhado já não é mais coisa de filme.
E olha, o setor de transportes ainda é o maior vilão (responsável por uns 60% do total), mas a curva é descendente. Isso que importa.
E Agora, Pra Onde Vamos?
A meta, assumidamente ambiciosa, é cortar 30% das emissões até 2033. Parece distante? Pode até ser, mas o primeiro passo — e justamente o mais difícil — já foi dado. A cidade agora tem um plano, um rumo, e dados que mostram que o esforço vale a pena.
É aquela velha história: não adianta só falar em sustentabilidade. Tem que fazer. E Campinas, ao que tudo indica, resolveu fazer.