
Uma campanha inédita está ganhando força no Brasil: a proposta de uma Copa do Mundo sem fast-food nos estádios. Institutos de saúde e sustentabilidade se uniram para pressionar a FIFA e os organizadores do evento a priorizar opções alimentares mais saudáveis e sustentáveis durante os jogos da competição em 2026.
Alimentação saudável como prioridade
Os organizadores da campanha argumentam que um evento esportivo de grande porte como a Copa do Mundo deveria promover hábitos alimentares mais balanceados, em vez de oferecer principalmente opções ricas em gordura, sódio e açúcar. "É contraditório promover o esporte enquanto se serve comida que contribui para obesidade e problemas cardiovasculares", afirma um dos porta-vozes do movimento.
Propostas concretas
Entre as sugestões apresentadas pela campanha estão:
- Substituição de 50% dos pontos de venda de fast-food por opções saudáveis
- Inclusão obrigatória de frutas, saladas e lanches naturais
- Bebidas com redução de açúcar disponíveis em todos os setores
- Informação nutricional clara em todos os produtos
Impacto na saúde pública
Especialistas em nutrição destacam que a iniciativa poderia ter um efeito educativo importante, especialmente entre crianças e adolescentes que veem os ídolos do futebol como exemplos. "A Copa é uma vitrine global. Que mensagem estamos passando quando associamos o esporte a alimentos ultraprocessados?", questiona uma nutricionista envolvida no projeto.
A campanha já começou a coletar assinaturas online e pretende dialogar com as autoridades esportivas e de saúde nos próximos meses. O objetivo é fazer da Copa 2026 um marco na promoção da alimentação saudável em grandes eventos esportivos.