Parece filme de ficção científica, mas é pura realidade: se a temperatura do planeta subir mais que 2°C até 2050, o Brasil vai virar um cenário apocalíptico. E não, não é exagero – é matemática climática.
O Termômetro da Catástrofe
Um relatório que circula entre cientistas e governos – daqueles que a gente só vê vazar na imprensa – mostra números de arrepiar. Florestas tropicais virando savana? Sim. Litorais engolidos pelo mar? Também. E olha que isso é só o começo do pesadelo.
"Quando a conta chegar, não vai ter dinheiro que pague", comenta um pesquisador que prefere não se identificar. E ele tem razão:
- Até 40% da Amazônia pode virar cerrado
- Cidades costeiras como Rio e Recife perdem quilômetros para o oceano
- Secas no Nordeste vão fazer a de 2012 parecer brincadeira de criança
O Efeito Dominó que Ninguém Quer Ver
O pior? Não é só natureza. Economia, saúde pública, segurança alimentar – tudo vira peça de um dominó climático. A conta do ar condicionado vai parecer mixaria perto do que vem por aí.
E tem mais: aquelas plantações de soja e café que sustentam o agronegócio? Vão precisar de mapa novo. "É como jogar xadrez com peças que mudam de lugar sozinhas", brinca – sem graça – um técnico do Ministério da Agricultura.
O Relógio Não Para
Enquanto isso, o termômetro global sobe 0,2°C por década. Parece pouco? É como comparar um fósforo a um incêndio florestal – no começo é controlável, depois vira inferno.
Os especialistas são claros: ou mudamos o rumo agora, ou aprendemos a viver num Brasil que nem reconheceremos. E olha que a janela para ação está ficando menor que a tela do meu celular.
Uma coisa é certa: o futuro chegou de penetra. E ele não veio brincando.
