
Parece que o tempo parou para mais da metade do Brasil quando o assunto é progresso sustentável. Uma análise recente — daquelas que dão nó no estômago — mostrou que 6 em cada 10 municípios brasileiros estão estagnados ou até pioraram seus indicadores na última década. Sim, você leu certo: estamos falando de retrocesso em pleno 2025.
E olha que não é pouca coisa. Desde coleta seletiva até eficiência energética, passando por áreas verdes urbanas (ou a falta delas), o cenário é preocupante. Alguns lugares, incrivelmente, voltaram a níveis dos anos 90. Quem diria, né?
Onde está o problema?
Conversando com especialistas, descobri que a questão é mais embaixo do que parece:
- Verba que some: Muitos programas federais chegam capengas nos municípios
- Falta de continuidade: Cada novo prefeito quer começar do zero, jogando fora o que funcionava
- Descaso generalizado: Em algumas cidades, sustentabilidade ainda é visto como "coisa de hippie"
E tem mais — alguns prefeitos, pasmem, ainda acham que plantar árvore é "gasto desnecessário". Sério mesmo, em 2025!
Luz no fim do túnel?
Nem tudo está perdido. Aquelas cidades que levaram o tema a sério — geralmente as mesmas que investiram em planejamento urbano — estão colhendo frutos doces. Melhor qualidade de vida, economia de recursos públicos (muito dinheiro, diga-se) e até atração de novos negócios.
"É como cuidar de uma horta", me explicou uma urbanista. "No começo dá trabalho, mas depois você colhe todo dia." Faz sentido, não?
Enquanto isso, nas outras... Bem, nas outras o lixo continua acumulando, os rios estão cada vez mais poluídos e o calor urbano — aquele que faz o asfalto derreter — só aumenta. Alguém aí ainda duvida que sustentabilidade deveria ser prioridade?