
Parece que o céu esqueceu como chorar na região de Presidente Prudente. Faz mais de 50 dias que a última gota d'água caiu por aqui — tempo suficiente para transformar matas inteiras em verdadeiros estopins. A Defesa Civil não perdeu tempo e soltou o alerta geral: o risco de incêndios florestais está nas alturas.
"Quando a terra fica sedenta assim, qualquer faísca vira ameaça", explica o coordenador regional, com a voz carregada daquela preocupação que só quem já viu fogo comer mata sabe reconhecer. E olha que eles não estão brincando: as equipes já estão de sobreaviso 24 horas por dia, com drones e até satélites monitorando cada palmo de vegetação.
O que tá pegando fogo (ou pode pegar)
- Áreas de cerrado e transição são as mais vulneráveis — aquele capim seco queima feito palha de cigarro
- Margens de rodovias viram corredores de fogo quando motoristas jogam bitucas pela janela (sim, ainda tem gente que faz isso!)
- Até queimadas "controladas" pra limpar terreno podem fugir do controle nesse cenário
Enquanto isso, os bombeiros tão fazendo malabarismo com os poucos recursos. "É como apagar incêndio com copo d'água", brinca um sargento, sem graça nenhuma na voz. Eles tão treinando fazendeiros e montando brigadas voluntárias — porque quando o fogo pega, cada minuto conta.
E a população? Precisa ficar esperta:
- Nada de soltar balão, nem pensar em fazer fogueira — multa pesada e pode virar cadeia
- Se ver fumaça, ligue 193 imediatamente (não espere "ver as chamas" pra chamar ajuda)
- Propriedades rurais devem fazer aceiros e ter abastecimento de água sempre à mão
O pior? Segundo os meteorologistas, essa massa de ar seco não dá sinal de ir embora tão cedo. "Até o cacto tá com sede", zoou um morador, tentando aliviar a tensão. Mas a piada esconde um drama real: se não chover nas próximas semanas, a situação pode ficar feia de verdade.
Enquanto isso, a Defesa Civil promete atualizações diárias nas redes sociais. Fica de olho — porque nesse jogo contra o fogo, informação rápida é tão importante quanto mangueira cheia.