
Parece que em Cubatão a fiscalização resolveu botar a mão na massa — e não foi pouco. Na última sexta-feira, uma operação conjunta do Ibama com a Polícia Federal simplesmente desmontou uma verdadeira farra de irregularidades no bairro Fabril. E olha que a coisa era séria.
No centro da confusão, um ponto clandestino de combustível funcionando à revelia das autoridades. Mas calma, não era só isso não. Dois empreendimentos comerciais também estavam sendo erguidos sem a menor cerimônia — e sem licença ambiental, claro. Tudo isso em área da União, o que só piora a situação.
Multa que dói no bolso
Quando a fiscalização chegou, deparou-se com uma cena que daria um filme. As obras estavam a pleno vapor, avançando sobre área federal como se fosse terra de ninguém. O Ibama, sem papas na língua, aplicou multas que somam mais de R$ 200 mil. Uma bela dor de cabeça para os responsáveis.
E não pense que foi só uma advertência. As atividades foram embargadas na hora. As empresas — uma delas do ramo de transportes — agora terão que responder por crimes ambientais perante a Justiça Federal em Santos.
O que exatamente deu errado?
- Construção em área da União sem autorização — isso já é um problema gravíssimo por si só
- Ausência total de licenciamento ambiental — como se as regras não existissem
- Posto de combustível funcionando ilegalmente — um perigo iminente
- Danos ambientais significativos — que agora terão que ser reparados
O pior de tudo? Essas construções irregulares em áreas federais são mais comuns do que se imagina. Mas desta vez, a sorte dos infratores acabou.
A operação serviu como um alerta — e dos bons. Em Cubatão, conhecida por seus desafios ambientais históricos, a mensagem é clara: a fiscalização está de olho e não vai fechar os olhos para quem insiste em descumprir a lei.
Resta saber se os responsáveis vão aprender a lição. Considerando o valor das multas e a ação na Justiça Federal, é melhor que sim.