São Paulo à Beira da Maior Reforma Fiscal em Décadas: Entenda a Nova Planta Genérica
SP decide nova planta de valores na próxima semana

Parece que finalmente vamos ver algum movimento nessa história toda. Depois de ficar rodando em círculos por tanto tempo, o projeto da nova Planta Genérica de Valores de São Paulo está com votação marcada para terça-feira que vem, dia 21. E olha, isso não é pouca coisa - estamos falando de uma revisão que acontece a cada... bem, quase ninguém lembra quando foi a última.

A Câmara Municipal tá com essa pauta engavetada desde agosto, mas agora parece que resolveram tirar o cavalo da chuva. O relator, Rubinho Nunes (que curiosamente também comanda a Secretaria de Governo Municipal), já deixou claro que quer fechar esse assunto ainda em outubro. Alguém tá com pressa, hein?

O que diabos é essa tal de Planta Genérica?

Pra quem não é do ramo (e sinceramente, quem é?), a Planta Genérica de Valores serve como uma espécie de régua pra medir quanto vale cada pedaço de São Paulo. É ela que determina o valor venal dos imóveis - aquele número que todo mundo torce pra ser baixo na hora de calcular o IPTU.

E cá entre nós, a atual tá mais ultrapassada que videocassete. A cidade mudou, bairros valorizaram, outros... bem, outros nem tanto. A revisão era mais do que necessária, mas ninguém botava muita fé que ia sair do papel.

E o que muda na prática?

Bom, se você é proprietário de imóvel em SP, é melhor prestar atenção. A nova planta vai reclassificar os valores de acordo com:

  • A localização (óbvio, mas sempre tem surpresas)
  • Características urbanísticas da região
  • Infraestrutura disponível
  • E uma penca de outros fatores técnicos

O pessoal da prefeitura garante que o método é científico - usaram até inteligência artificial e imagens de satélite. Mas convenhamos, quando o assunto é imposto, sempre tem aquela desconfiança pairando no ar.

E os vereadores, o que acham?

O clima na Câmara tá daquele jeito - uns apoiando, outros criticando, e muitos tentando entender o que realmente tá escrito nas mais de mil páginas do projeto. O relator promete que fez ajustes importantes desde agosto, mas não quis adiantar detalhes. Suspense total.

O que se sabe é que ele quer aprovar rapidinho, ainda este mês. Será que vai rolar? Em política, especialmente em ano que vem tem eleição municipal, nada é certo até estar realmente votado.

Enquanto isso, os paulistanos ficam naquele limbo - torcendo pra não levar uma facada no IPTU no ano que vem, mas sem ter muita certeza de como vai ficar. Típico de São Paulo, não é mesmo? A cidade que nunca para, mas cujas mudanças fiscais sempre demoram uma eternidade.

Resta esperar terça-feira e ver no que vai dar. Porque uma coisa é certa: quando o assunto é dinheiro e São Paulo, a discussão sempre esquenta.