Quem depende da travessia entre Maranhão e Tocantins sabe bem o que é esperar. Mas parece que o fim do calvário está mais perto do que imaginávamos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes acaba de divulgar um balanço que anima: as obras de reconstrução da ponte sobre o Rio Tocantins já consumiram 75% do cronograma.
Não é pouca coisa, convenhamos. Três quartos do caminho já percorrido - e o que resta parece mais suave, segundo os engenheiros. A expectativa? Reerguer essa ligação vital até o final deste ano, fechando um capítulo que se arrasta desde 2022.
O que já foi conquistado
Olhando de perto, o progresso é visível. As fundações estão todas prontas - e que trabalho hercúleo foi esse, hein? Os pilares centrais, aqueles que aguentam o tranco das águas do Tocantins, já estão firmes e fortes. A parte dos acessos, tanto do lado maranhense quanto tocantinense, está com a terraplanagem praticamente concluída.
E tem mais: as vigas principais, aquela estrutura que vai sustentar o vão central, já foram todas instaladas. É como ver o esqueleto de um gigante tomando forma sobre o rio.
Por que essa ponte importa tanto?
Ah, essa é fácil de responder. Quem já precisou fazer a volta enorme por estradas secundárias - e muito mais perigosas, diga-se de passagem - sabe o tamanho do prejuízo. São horas a mais de viagem, gastos extras com combustível, desgaste dos veículos...
Mas o pior mesmo é o impacto no comércio local. Produtores rurais, caminhoneiros, comerciantes - todos sentiram no bolso a falta dessa ligação direta. A economia da região praticamente definhou sem a ponte.
Os próximos passos
O que vem pela frente? Bem, agora é a hora dos detalhes que fazem a diferença. A instalação do pavimento, a sinalização, os guarda-corpos... Coisas que parecem pequenas, mas que garantem a segurança de quem vai cruzar a ponte diariamente.
O DNIT garante que não vai medir esforços para manter o ritmo. A equipe trabalha em turnos - e olhe que não tem sido fácil, com as chuvas intermitentes da região. Mas a determinação é visible no canteiro de obras.
Restam apenas 25% do serviço. Parece pouco, mas em obra de infraestrutura, são justamente esses percentuais finais que costumam reservar surpresas. Torcemos para que sejam apenas boas.
Enquanto isso, moradores e empresários seguem na torcida. A promessa de reabertura até dezembro acende uma esperança que, confesso, muitos já tinham perdido. Ver carros e caminhões voltando a cruzar o Tocantins será mais que uma cena comum - será um símbolo de recomeço.
