Parece que virou moda essa história de obra pública atrasada, não é mesmo? E em Natal, a situação não é diferente. A revitalização da Praia de Natal — aquela que prometia deixar tudo novinho em folha — continua patinando no tempo.
O que era para ser uma entrega rápida, se arrasta como cimento em dia de chuva. E olha que não é pouco tempo não: estamos falando de meses além do prazo original. Dá até uma certa vergonha alheia.
O cenário atual: mais promessa que concreto
Quem passa por lá hoje se depara com um verdadeiro quebra-cabeça de tapumes, máquinas paradas e aquela sensação de "obra eterna" que todo brasileiro conhece tão bem. A prefeitura jura de pés juntos que está trabalhando, mas a realidade no chão — ou melhor, na areia — conta outra história.
Os prazos? Bem, esses parecem ter virado fumaça. Primeiro era um mês, depois outro, e agora ninguém mais arrisca palpites. Até quando essa novela vai continuar? É o que todo mundo quer saber.
O impacto no dia a dia
Os comerciantes da região estão com a corda no pescoço. Imagina você ter seu negócio praticamente cercado por obras que não terminam nunca? O prejuízo é certo, e a paciência está no fim.
E os turistas? Esses chegam cheios de expectativa e se deparam com um canteiro de obras onde deveria haver uma linda orla. Não é exatamente a "cara do Brasil" que a gente quer mostrar para o mundo, convenhamos.
Os banhistas locais, esses já se acostumaram com a situação — mas não deixam de reclamar. "É sempre assim", diz um morador que preferiu não se identificar. "Prometem, prometem, e na hora H..." Bem, você completa a frase.
E agora, o que esperar?
A prefeitura insiste que está "correndo contra o tempo" para finalizar os serviços. Mas convenhamos: depois de tantos adiamentos, fica difícil acreditar em qualquer nova data milagrosa.
O que me preocupa — e deve preocupar você também — é que obras assim custam caro. E quando demoram tanto, o valor só aumenta. Quem paga a conta no final? Todos nós, é claro.
Enquanto isso, a Praia de Natal segue esperando por seus dias melhores. Torcemos para que não demorem muito mais — mas, conhecendo como essas coisas funcionam por aqui, talvez seja melhor não segurar a respiração.
