
Parece que a coisa vai andar de vez — e literalmente — na capital piauiense. Acabo de saber que o governo federal liberou uma bolada de R$ 350 milhões para a segunda fase das obras do metrô de Teresina. E o melhor: as máquinas já estão ligadas, começando os trabalhos imediatamente.
Não é pouca coisa, gente. Esse dinheiro todo — que, convenhamos, dá um nó na cabeça de tentar imaginar — vai permitir a construção de mais 7,5 quilômetros de linha férrea. É como se estivéssemos esticando um tapete vermelho para o progresso, só que sobre trilhos.
O que muda na paisagem urbana
Olha só o que vem por aí:
- Três novas estações: Angelim, Jóquei e o tão esperado terminal no bairro Buenos Aires
- Integração com o sistema de ônibus — finalmente!
- Mais opções de transporte para quem mora na Zona Leste
E tem um detalhe que muita gente nem percebe: essa expansão vai desafogar o trânsito caótico que a gente conhece tão bem. Quem nunca ficou preso num engarrafamento sob aquele sol de rachar, não é mesmo?
Não é só sobre trilhos
O que me impressiona — e talvez você também — é o timing. Em meio a tantas notícias cinzas na economia, ver um investimento desses saindo do papel dá um certo alívio. Parece aquela chuva depois de uma seca prolongada.
Os números são grandiosos, sim. Mas o que realmente importa é o impacto no dia a dia das pessoas. Imagina poder planejar seu horário sem depender do trânsito imprevisível? Sonho de consumo para qualquer trabalhador.
E olha que interessante: enquanto algumas cidades ainda discutem projetos, aqui a coisa está rolando de verdade. As escavadeiras já estão no terreno, fazendo aquele barulho que, convenhamos, até que é música para os ouvidos quando significa progresso.
O governador Wellington Dias — que parece ter abraçado essa causa com unhas e dentes — comemorou a agilidade do processo. "É dinheiro na conta e obra na rua", disse ele, com aquela mistura de alívio e satisfação de quem sabe que está fazendo história.
Resta torcer para que tudo continue nesse ritmo. Porque no Brasil a gente sabe: entre o projeto e a entrega, às vezes surgem mais obstáculos que estações planejadas. Mas hoje, pelo menos, o horizonte parece mais limpo — ou seria mais rápido?