Iluminação de Salvador: Diretor Revela Plano de Modernização e Resposta a Críticas
Iluminação de Salvador: Planos e Desafios na Entrevista

Não é moleza não, hein? Coordenar a iluminação de uma cidade do tamanho de Salvador, com seus mais de 400 mil pontos de luz, é uma tarefa hercúlea. Angelo Magalhães, o homem no comando dessa missão, sentou pra gente e botou a boca no trombone sobre os desafios, as críticas que pipocam por aí e, claro, os planos para o futuro.

E olha, a coisa tá mudando. Já são mais de 140 mil luminárias de LED espalhadas pela cidade, uma tecnologia que não só clareia mais as ruas como também dá uma bela segurada na conta de energia – uma economia que beira os impressionantes 60%. Quem dera o meu bolso tivesse essa mesma eficiência, não é mesmo?

E Quando a Luz Apaga?

Ah, essa é a pergunta que não quer calar. Todo mundo já passou por aquela rua escura e deu aquele calafrio. O Angelo reconhece o problema de frente. A equipe dele não para: são mais de 1.500 ordens de serviço por mês! O grande vilão? Quedas de energia generalizadas, que derrubam um monte de luzes de uma vez só, e o vandalismo puro e simples – tem gente que não respeita nada.

Mas ele deu o papo: a meta é ambiciosa. Querem reduzir o tempo de resposta para no máximo 72 horas. Tá bom? Depende. Se for na sua rua, parece uma eternidade. Mas pra uma máquina pública desse tamanho, é um puta de um desafio logístico.

Para Onde a Cidade Vai Olhar?

O futuro, meus amigos, é inteligente. O plano não é só trocar lâmpada velha por LED novo. A ideia é muito mais ousada. Eles tão de olho em criar verdadeiros corredores luminosos nas áreas de grande circulação, integrando a iluminação a um conceito maior de segurança e mobilidade urbana.

Imagina só: sensores que detectam movimento e ajustam a claridade, gerando ainda mais economia. Ou postes que fazem muito mais do que apenas iluminar, servindo como base para outras tecnologias de cidade inteligente. Parece filme de ficção, mas a conversa é essa.

E não para por aí. A sustentabilidade entrou na dança. Todo o material reciclado das lâmpadas antigas? Tá sendo reaproveitado. Nada se perde, tudo se transforma, até na iluminação pública.

No fim das contas, a entrevista deixa claro que a escuridão em Salvador tem os dias contados. É um trabalho de formiguinha, cheio de obstáculos – desde a burocracia até a pura falta de educação de alguns. Mas a direção, ao menos, parece ser a certa: uma cidade não apenas mais clara, mas mais esperta e segura para todos.