
Finalmente, pessoal! Aquele projeto de infraestrutura que a gente só ouvia falar em promessa eleitoral saiu do papel de vez. Nesta quarta-feira (21), o governador Gladson Cameli pegou a caneta e, diante de uma galera ansiosa, assinou a ordem de serviço para o Arco Metropolitano de Rio Branco. A atmosfera era de festa, sabe? Daquelas que a gente sente que algo grande está mesmo começando.
E não é para menos. Estamos falando de uma megaobra de 27 quilômetros – repita: vinte e sete quilômetros – que vai basicamente contornar a capital acreana. A ideia é simplesmente genial: desafogar o trânsito pesado que corta o centro da cidade, tirando caminhões e veículos pesados de circulação por dentro dos bairros. Quem mora aqui sabe o transtorno que é um caminhão tentando passar naquela rua estreita na hora do rush.
O Caminho do Progresso
O traçado não é aleatório, claro. A nova via vai interligar a BR-364, na região do Distrito Industrial, até a AC-40, na saída para o município de Senador Guiomard. É como se fosse um imenso 'atalho' pavimentado, um contorno estratégico que promete encurtar distâncias e, o mais importante, economizar um tempo precioso no deslocamento de cargas e de pessoas. Uma verdadeira espinha dorsal para o desenvolvimento logístico de toda a região.
O investimento? Algo em torno de R$ 364 milhões. Uma grana preta, mas que, segundo o governo, vai ser reinvestida no próprio estado através de recursos do Programa Avançar – aquele focado em infraestrutura de transportes. A expectativa é que a construtora vencedora da licitação bata a meta e entregue tudo dentro do prazo estipulado: 24 meses. Dois anos voam, mas a esperança é que a obra não sofra os atrasos crônicos que a gente tá acostumado a ver por aí.
Muito Mais que Asfalto
Gladson Cameli, é claro, não perdeu a oportunidade de destacar o legado. Para ele, esta não é 'apenas mais uma estrada'. É um projeto que vai gerar empregos durante a fase de construção – e aí aquece a economia local – e, depois de pronto, vai ser um catalisador permanente para o comércio, a indústria e o agronegócio acreano. Facilita a vida de quem produz e quer escoar a produção. É pensar no futuro.
O secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade Urbanas, Éddison Felipe, complementou. Na visão dele, o Arco é a peça que faltava no quebra-cabeça da mobilidade de Rio Branco. Uma solução estruturante, definitiva, para um problema que só crescia com o passar dos anos. A promessa é de um tráfego mais fluido, seguro e eficiente para todos.
Agora é torcer. Torcer para que as máquinas não parem, para que o cronograma seja cumprido à risca e que, daqui a dois anos, a gente esteja aqui celebrando a inauguração. O Acre merece, e Rio Branco precisa. O desenvolvimento chegou de vez na região, e ele vem sobre rodas.