
O calor em Goiás tá de lascar, gente. E não são só os humanos que tão sofrendo — os bichos também tão se virando nos trinta para encontrar um jeito de escapar dessa temperatura que parece saída de um forno.
Nessa última terça-feira, os moradores de um condomínio residencial presenciaram uma cena que mais parece roteiro de desenho animado. Uma capivara, dessas grandonas e simpáticas, resolveu que ia dar um mergulho. E não foi em qualquer lugar não — escolheu a piscina do condomínio como seu refúgio particular contra o calorão.
Imagina a cena: de repente, lá está ela, nadando tranquilamente como se fosse a dona do pedaço. Os moradores, entre surpresos e divertidos, não acreditaram no que estavam vendo. Alguns até pegaram o celular para registrar o momento — que, claro, já tá circulando que nem pipoca nas redes sociais.
O verão goiano não perdoa
Pois é, enquanto a gente reclama do ar-condicionado que não dá conta ou do ventilador que só joga ar quente, os animais silvestres têm que se virar com o que encontram pela frente. Essa capivara, esperta que só ela, identificou na piscina azulzinha a solução perfeita para seu problema térmico.
E olha, não foi um mergulho rápido não. A visitante inesperada ficou um bom tempo aproveitando as águas refrescantes, nadando de um lado para o outro com uma tranquilidade que até parecia que ela pagava a taxa do condomínio.
Reação dos moradores
O que mais me impressiona nessas situações é como as pessoas reagem. Tinha gente rindo, outros com medo de se aproximar — afinal, capivara é um bicho grande, pode chegar a uns 80 quilos —, e alguns preocupados com o bem-estar do animal.
Mas no geral, prevaleceu o bom humor. Quem nunca sonhou em pular numa piscina num dia quente desses? A capivara só fez o que qualquer um de nós faria, se tivéssemos coragem (e permissão) para invadir a piscina do condomínio.
Depois de se refrescar bastante, a visitante ilustre saiu da água e seguiu seu caminho de volta para a natureza — deixando para trás uma história que os moradores vão contar por muito tempo.
E aí, o que isso nos diz?
Esses encontros inusitados entre a vida urbana e a silvestre estão ficando cada vez mais comuns. À medida que as cidades crescem e invadem o habitat natural dos animais, essas interações — às vezes engraçadas, outras vezes perigosas — se tornam quase inevitáveis.
Mas essa história da capivara na piscina serve como um lembrete leve, quase poético, de que estamos todos no mesmo barco — ou melhor, na mesma piscina — quando o assunto é enfrentar os desafios do clima.
E no final das contas, quem pode criticar a escolha da capivara? Num calor daqueles, até eu consideraria a possibilidade — se não fosse o risco de ser expulso do condomínio, claro.