
Era um dia comum de trabalho de campo quando os pesquisadores se depararam com algo que deixou até os mais experientes de queixo caído: pegadas frescas de onça-pintada nas matas do Rio de Janeiro. Sim, você leu direito — o maior felino das Américas dando as caras por aqui!
"A gente até esfregou os olhos pra ter certeza que não era miragem", conta o biólogo Marcelo Costa, que liderava a expedição. As câmeras trap confirmaram: não era sonho. Uma fêmea adulta, saudável, circulando pela região como se estivesse em casa.
O que isso significa?
Pra quem não é do ramo, pode parecer só mais um bicho na floresta. Mas os especialistas estão pirando — no bom sentido. Onças-pintadas sumiram dessas bandas há décadas por causa do desmatamento. Se voltaram, é sinal verde de que:
- O habitat tá se recuperando (mesmo que devagar)
- A cadeia alimentar tá funcionando
- Os esforços de preservação podem estar dando certo
Não é todo dia que a natureza nos dá uma notícia boa dessas, né? Ainda mais no Rio, onde o concreto avançou tanto...
Detalhes que impressionam
O animal foi registrado na Serra da Tiririca — aquela mesma que muita gente frequenta pra fazer trilha no final de semana. Calma, não precisa cancelar seu passeio! As onças geralmente fogem do contato humano (e quem pode criticá-las por isso?).
Os pesquisadores acreditam que ela veio de longe, talvez do Parque Estadual do Desengano, a quase 200km dali. Imagina só a jornada épica! Cruzando estradas, rios, áreas urbanas... Uma verdadeira odisseia felina.
"É como encontrar uma agulha num palheiro — só que a agulha pesa 100kg e pode rugir", brinca a veterinária Luana Mendes, especialista em grandes felinos.