Gigante Centenário: Jequitibá-Rosa Majestoso É Encontrado Preservado no Rio de Janeiro
Jequitibá-rosa centenário é encontrado no Rio de Janeiro

Imagine encontrar um gigante que já era velho quando seu bisavô nasceu. Pois é exatamente isso que aconteceu numa área verde do Rio de Janeiro - um jequitibá-rosa que simplesmente desafia o tempo, com estimados duzentos anos nas costas, digo, no tronco.

Não é todo dia que a gente esbarra com um monumento natural desses. Quarenta metros de altura - putz, é mais alto que prédio de dez andares! - e uma circunferência que precisaria de várias pessoas de mãos dadas para abraçar. Uma verdadeira catedral viva.

Um sobrevivente nato

O que mais impressiona, pra ser sincero, não é só o tamanho. É a resistência. Enquanto a cidade crescia e mudava ao redor, essa árvore continuou firme e forte, assistindo quietinha à passagem dos séculos. Quase dá pra ouvir as histórias que ela poderia contar, não é?

O registro foi feito pelo projeto Terra da Gente, que anda de olho nessas relíquias verdes. E olha, encontrar um jequitibá-rosa nesse estado de conservação é como achar uma agulha num palheiro - dos grandes.

Por que essa descoberta é tão especial?

  • Raridade: A espécie está ameaçada, então cada exemplar que resiste é uma vitória
  • Idade: Mais de dois séculos de história acumulada
  • Porte: Uma das maiores árvores já registradas na região
  • Significado ecológico: Funciona como um verdadeiro condomínio para outras espécies

Pensa só: quando essa árvore era apenas uma muda, o Brasil ainda era colônia portuguesa. Dá até vertigem de pensar na quantidade de coisas que ela viu passar.

Um alerta que vem das raízes

Apesar da boa notícia, a situação do jequitibá-rosa ainda é delicada. A espécie continua na lista de ameaçadas - e encontrar um exemplar como esse só reforça o quanto temos a perder se não cuidarmos do que resta da nossa Mata Atlântica.

Esse gigante verde não é só uma árvore. É um símbolo de resistência, um arquivo vivo da nossa biodiversidade. E, quem sabe, um lembrete de que algumas coisas precisam - e merecem - durar mais que nós.

Que ele continue ali, imponente, por mais muitos séculos. Afinal, num mundo que muda tão rápido, é bom saber que ainda existem coisas que permanecem.