
Um estudo recente apontou que Piracicaba, no interior de São Paulo, possui a menor adesão à energia solar entre municípios brasileiros de mesmo porte. A cidade, conhecida por seu potencial agrícola e industrial, está ficando para trás na transição para fontes renováveis de energia.
Por que Piracicaba está atrasada?
Especialistas apontam alguns fatores que podem explicar a baixa adesão:
- Falta de incentivos locais: Diferente de outras cidades, Piracicaba não possui programas robustos de incentivo à instalação de painéis solares.
- Desconhecimento: Muitos moradores e empresários ainda não conhecem os benefícios financeiros e ambientais da energia solar.
- Burocracia: O processo para aprovação de projetos pode ser mais demorado comparado a outras regiões.
Impactos no meio ambiente e na economia
A baixa utilização de energia solar em Piracicaba tem consequências diretas:
- Maior dependência de fontes não renováveis, como hidrelétricas e termelétricas.
- Perda de oportunidades econômicas, já que o setor de energia solar gera empregos e reduz custos a longo prazo.
- Impacto ambiental negativo, com maior emissão de carbono.
O que pode ser feito?
Para reverter esse cenário, especialistas sugerem:
- Campanhas de conscientização sobre os benefícios da energia solar.
- Parcerias entre prefeitura e empresas para facilitar a instalação de sistemas.
- Redução da burocracia para aprovação de projetos.
Piracicaba tem tudo para se tornar referência em energia renovável, mas precisa agir rápido para não ficar ainda mais para trás.