
Pois é, meus amigos, a conta chegou — e não é só a de luz. A partir desta sexta-feira, dia 22 de agosto, preparem o bolso porque o preço da energia elétrica em Santa Catarina vai dar um salto. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu o aval, e o reajuste médio vai ficar em 4,39%. Acredite se quiser!
Não é brincadeira não. Quem mora em áreas atendidas pela Celesc, a maior distribuidora do estado, vai ver a tarifa subir exatamente 4,39%. Já a Celesc-Dis, que cobre a Grande Florianópolis e região, aplicará um aumento um pouquinho menor: 4,37%. Uma diferença que, no fim do mês, a gente quase não sente — mas o conjunto da obra… ai, ai.
E não para por aí. Quem é cliente da Engie Brasil, no Oeste catarinense, também vai ter que desembolsar mais: alta de 4,41%. Já a CPFL Paulista, que atende parte do estado, terá reajuste de 4,38%. Quase todo mundo no mesmo barco — e o barco tá furado.
Mas por que isso aconteceu? A justificativa oficial é que o retorno anual das distribuidoras precisa ser reequilibrado. Traduzindo: elas alegam custos maiores e precisam repassar isso pra gente. Como sempre, não é?
Ah, e tem mais: além do reajuste tarifário geral, a Aneel também aprovou o acionamento da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 8,00 a cada 100 kWh consumidos. Ou seja, um double de preocupação para o consumidor.
O pior de tudo? Especialistas já avisam: a conta de luz deve continuar subindo até o final do ano. A situação hidrológica não está das melhores, e a gente sabe como isso impacta diretamente no nosso dia a dia — e no nosso orçamento.
Então, tá aí a dica: hora de redobrar a atenção com o chuveiro elétrico, com a geladeira aberta sem necessidade e com aquela luz acesa à toa. Porque, no final das contas, quem paga a conta somos nós.