
Parecia um daqueles filmes de ficção científica, mas era a pura realidade acreana desta segunda-feira. De repente, tudo escureceu. Uma falha generalizada no fornecimento de energia elétrica mergulhou Rio Branco e praticamente todo o interior do estado na mais completa escuridão.
O que começou como um dia normal rapidamente se transformou em caos. Por volta das 15h30, o sistema simplesmente colapsou. E não foi algo pontual, não - atingiu desde a capital até municípios distantes, criando uma situação que lembra aqueles apagões antigos que a gente pensava que não veria mais.
O epicentro do problema
A Enel, responsável pelo serviço na região, identificou o vilão da história: um defeito sério na subestação Jacarandá, localizada na capital. Essa instalação funciona como o coração do sistema elétrico local - quando para, praticamente tudo para junto.
O que me deixa pensativo é como uma única falha consegue causar tanto estrago. A concessionária garante que as equipes técnicas já estão no local, trabalhando contra o relógio para normalizar a situação. Mas, convenhamos, nessas horas a gente percebe o quanto somos dependentes da energia.
As consequências do blecaute
O prejuízo foi generalizado:
- Semáforos parados, criando um verdadeiro inferno no trânsito
- Comércios fechando às pressas - imagina o prejuízo dos perecíveis
- Hospitais funcionando em modo de emergência com geradores
- Residências sem água, já que as bombas dependem de energia
E olha, não foi pouco tempo não. Algumas áreas ficaram mais de três horas no escuro completo. Três horas! Num mundo conectado como o nosso, é uma eternidade.
O que diz a Enel
A empresa emitiu um comunicado - meio burocrático, como sempre - explicando que "houve uma interrupção no fornecimento devido a uma ocorrência na subestação Jacarandá". Tecnicamente, até entendo, mas e o cidadão que fica no escuro literalmente e figurativamente?
O mais intrigante é que ainda não há uma explicação clara sobre o que causou o defeito. Seria sobrecarga? Falha de equipamento? Manutenção preventiva que deu errado? Essas perguntas ficam no ar, como sempre.
Enquanto isso, a população se vira como pode. Velas e lanternas voltaram a ser artigos de primeira necessidade, e a paciência - essa, sempre no limite.
Resta torcer para que as equipes consigam resolver rápido, e que lições sejam aprendidas. Porque uma coisa é certa: ninguém merece reviver os apagões do passado em pleno 2025.