Apagão Nacional Deixa SC no Escuro: Quase 90 Mil Unidades sem Energia em Santa Catarina
Apagão atinge SC: 88 mil sem energia

Parecia um daqueles dias normais de segunda-feira, até que as luzes simplesmente se apagaram. De repente, sem aviso prévio, quase 90 mil unidades consumidoras em Santa Catarina ficaram às escuras nesta segunda-feira, 14 de outubro. Um verdadeiro caos energético que pegou todo mundo de surpresa.

Segundo a Celesc, a concessionária que administra a energia no estado, o problema começou por volta das 15h30. Mas não foi um problema local, não - a coisa foi bem maior do que se imaginava. O próprio Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou: tratava-se de um distúrbio em nível nacional que afetou várias regiões do país.

O que realmente aconteceu?

O ONS, responsável por coordenar e controlar a geração e transmissão de energia no Brasil, identificou uma instabilidade no Sistema Interligado Nacional. Traduzindo para o português claro: algo saiu errado na rede que distribui energia para o país inteiro, e Santa Catarina sentiu o baque com força.

Os números são assustadores. No pico do apagão, eram exatamente 87.997 unidades consumidoras completamente sem energia. Isso representa milhares de famílias, comércios, indústrias e serviços essenciais paralisados de uma hora para outra.

As equipes correndo contra o tempo

Enquanto a população tentava entender o que estava acontecendo, as equipes da Celesc já estavam a todo vapor. Eles trabalharam literalmente contra o relógio para normalizar a situação. E conseguiram - por volta das 16h40, pouco mais de uma hora depois do início do blecaute, a maior parte dos consumidores já tinha energia restabelecida.

Mas convenhamos: uma hora no escuro pode parecer pouco, mas quando você está num elevador, num supermercado ou dependendo de equipamentos médicos, cada minuto conta. E muito.

O que mais preocupa nesses casos é justamente a imprevisibilidade. Um dia normal que vira um pesadelo logístico - semáforos que não funcionam, comércios fechando as portas, alimentos estragando em freezers. A vida simplesmente para.

Agora, a grande pergunta que fica é: como um país com o tamanho e a capacidade do Brasil ainda sofre com esse tipo de problema? Será que aprendemos mesmo com os apagões do passado? O ONS promete investigar as causas profundas do distúrbio, mas enquanto isso, a população catarinense já sentiu na pele - ou melhor, na escuridão - as consequências de um sistema que parece mais frágil do que deveria.