Apagão no RN: Saiba quais cidades ficaram no escuro e quando a energia deve voltar
Apagão atinge RN: cidades ficam sem energia

Parecia um daqueles filmes de ficção científica, mas era a pura realidade: de repente, tudo escureceu. Nesta segunda-feira, 14 de outubro, um apagão de tirar o fôlego varreu o Rio Grande do Norte, transformando o dia em noite para milhares de pessoas. E olha que não foi brincadeira não — a coisa foi séria.

Segundo a Cosern, a concessionária responsável pelo fornecimento de energia no estado, o problema começou por volta das 11h30 da manhã. Um defeito — desses que ninguém espera — numa subestação da Chesf em João Câmara foi o grande vilão da história. A cidade, que fica a uns 80 km de Natal, virou o epicentro do caos energético.

O que realmente aconteceu?

Pois é, a pergunta que não quer calar. A verdade é que uma falha técnica naquela subestação da Chesf desencadeou uma reação em cadeia que ninguém poderia prever. Uma pane elétrica daquelas que fazem os técnicos suarem a camisa.

E não pense que foi algo rápido — algumas regiões ficaram completamente no escuro por horas. Horas! Imagine você sem ventilador nesse calor potiguar, sem geladeira funcionando, sem nada. Uma verdadeira prova de paciência.

Onde a luz apagou de vez?

A lista é mais longa do que fila de banco em dia de pagamento. Pelo menos 14 municípios sentiram o baque:

  • João Câmara (a pobre coitada da história)
  • Natal (a capital não escapou)
  • Parnamirim
  • Macaíba
  • Ceará-Mirim
  • Touros
  • Pureza
  • Rio do Fogo
  • Pedra Grande
  • Pedro Avelino
  • Jandaíra
  • Bento Fernandes
  • Poço Branco
  • Barcelona

E tem mais — várias outras cidades da região agreste também entraram na dança das trevas. Parecia que o estado inteiro tinha decidido fazer um blecaute coletivo.

E agora, José?

Enquanto isso, nos corredores da Cosern, a correria era grande. Os times técnicos trabalhavam que nem formiguinhas para restabelecer o fornecimento. A previsão? Bem, essas coisas nunca são exatas — mas a empresa prometeu que a maioria dos afetados teria energia de volta até o final da tarde.

Mas convenhamos: quando se trata de luz, ninguém aguenta esperar muito. O comércio parou, os semáforos pifaram — o caos no trânsito foi inevitável — e quem trabalhava de home office teve que improvisar como deu.

Ah, e não podemos esquecer dos hospitais! Esses, felizmente, continuaram funcionando graças aos geradores de emergência. Uma pequena luz no fim do túnel — literalmente.

O que esse apagão nos ensina? Que a modernidade tem pés de barro. Um simples defeito técnico e voltamos à era das cavernas — ou quase. Fica o alerta: talvez esteja na hora de repensarmos nossa dependência energética. Mas isso é papo para outra hora.

Por enquanto, o importante é que a luz voltou — na maioria dos lugares, pelo menos. E que venham as contas de luz no final do mês, como sempre.