São Paulo Dá Um Basta: Nova Lei Proíbe Cães e Gatos Acorrentados — Multas Chegam a R$ 5 Mil
SP proíbe acorrentar cães e gatos; multa chega a R$ 5 mil

Finalmente uma notícia que vai fazer balançar o rabo de alegria — e sem nenhuma corrente! O governador Tarcísio de Freitas acabou de sancionar uma lei, a de número 18.192, que simplesmente proíbe prender cães e gatos com correntes, cordas ou qualquer outro tipo de amarração em todo o estado de São Paulo. Já era tempo, não acham?

A coisa é séria mesmo. A partir de agora, quem descumprir a regra pode ter que abrir a carteira — e bem fundo. As multas variam de R$ 500 a nada menos que R$ 5 mil por animal. E olha, a multa é aplicada por bicho, hein? Ou seja, se tiver três cachorros acorrentados no quintal, a conta pode ficar… bem salgada.

Não é Só Prender, é Explicar

O que me chamou atenção — e olha que depois de duas décadas nesse ofício, já vi de tudo — é que a lei não quer só punir. Ela tem um coração. A ideia é educar. Os infratores vão receber um aviso por escrito, uma chance para se adequar antes de levar a multa. É como dar uma chance para o dono aprender a fazer melhor, sabe?

E tem mais um detalhe importante: a lei deixa claro que usar coleiras, peitorais ou guias durante os passeios — aquela voltinha básica do parque — está liberadíssimo. O problema não é levar o animal para dar uma volta, óbvio. A questão é a privação constante, aquele confinamento cruel que tira a liberdade do bicho dia após dia.

Por Trás da Letra da Lei

Todo mundo que já viu um animal preso por uma corrente sabe — é deprimente. Eles ficam frustrados, desenvolvem problemas de comportamento e, muitas vezes, acabam se machucando gravemente no próprio dispositivo que deveria “protegê-los”. É uma vida de sofrimento evitável.

Esta medida não surgiu do nada. Ela é fruto de um movimento crescente que enxerga os animais não como propriedades, mas como seres sencientes — que sentem dor, frio, tédio e solidão. São Paulo, sempre na dianteira, decidiu colocar isso no papel e fazer valer.

Parece um passo pequeno, mas para milhares de patas por aí, é uma mudança gigantesca. Um avanço civilizatório, diria eu. Agora é torcer para que outros estados sigam o exemplo — e que os donos entendam que respeito e cuidado são a única corrente que vale a pena ter.