Jovem protetora de animais em SC morre tragicamente e deixa legado de amor e luta
Jovem protetora de animais morre e deixa legado em SC

Era uma daquelas histórias que parecem saídas de um filme — cheia de paixão, propósito e, infelizmente, um final que ninguém esperava. Uma jovem de Santa Catarina, cuja vida girava em torno do cuidado com os animais, partiu de forma abrupta, deixando um vácuo imenso no coração de quem a conhecia.

Não era só mais uma protetora. Ela tinha aquela luz — sabe? — que fazia até os mais céticos acreditarem no bem. Seus dias eram dedicados a resgates, tratamentos e, principalmente, a encontrar lares para os peludos que cruzavam seu caminho. Muitos deles, aliás, chegaram a ela em condições lastimáveis.

Um impacto que vai além

O que choca nessa história não é apenas a perda em si, mas o tamanho do legado. Em redes sociais, amigos e admiradores descrevem cenas quase cinematográficas: madrugadas em postos veterinários de emergência, campanhas criativas para arrecadar ração, até mesmo intervenções em situações de maus-tratos que exigiam coragem de sobra.

"Ela tinha 20 anos, mas a maturidade de quem viveu décadas", comenta uma voluntária que preferiu não se identificar. "Lembro de uma vez que enfrentou chuva e vento para buscar um cão atropelado. Voltou encharcada, mas com um sorriso, porque o bicho estava seguro."

Comoção nas redes

Nas últimas horas, a hashtag #AlmaIluminada explodiu no Twitter — e não é pra menos. De artistas locais a políticos, todo mundo parece ter uma lembrança para compartilhar. Alguns falam da sua persistência (ela não aceitava um "não" como resposta quando um animal precisava de ajuda). Outros, daquele jeito único de transformar indignação em ação.

E tem ainda os relatos anônimos — como o do motoboy que a viu parar o trânsito para ajudar um gato assustado, ou da vizinha que recebia mensagens aleatórias com fotos de filhotes e um simples "achou lindo, né? Quer adotar?".

O velório, dizem, foi tomado por histórias assim. E por animais — claro. Vários deles, resgatados por ela, circulavam entre os presentes como guardiões silenciosos. Quem sabe sentindo, à sua maneira, que algo havia mudado.

Enquanto isso, projetos que ela idealizava seguem em discussão. Um abrigo melhor equipado, uma parceria com clínicas populares... Tudo meio incerto agora, mas com aquele detalhe: ninguém quer deixar morrer o que ela começou. Até porque, convenhamos, seria a última coisa que ela desejaria.