
Um cão de serviço, que passou por dois anos de treinamento especializado para auxiliar seu dono, foi impedido de embarcar em um voo no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. O caso gerou revolta e discussões sobre os direitos das pessoas com deficiência e a acessibilidade nos transportes.
O que aconteceu?
O animal, um labrador treinado para ajudar seu dono com necessidades especiais, foi barrado pela companhia aérea durante o embarque. A justificativa foi a falta de documentação específica, mesmo o cão estando identificado como animal de serviço.
Treinamento intensivo
O cão passou por um rigoroso processo de treinamento de dois anos, incluindo:
- Socialização em ambientes públicos
- Comandos específicos para auxiliar o dono
- Adaptação a situações de estresse
- Testes de comportamento
Reação das autoridades
O caso está sendo investigado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), que reforçou a importância do cumprimento das leis que garantem o direito de acesso a cães de serviço em voos e espaços públicos.
O que diz a lei?
No Brasil, a Lei Federal 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) garante o direito de acesso de cães-guia e de serviço a todos os locais públicos e privados de uso coletivo, incluindo transportes.
Próximos passos
A companhia aérea emitiu um comunicado afirmando que está revisando seus procedimentos internos para evitar situações semelhantes no futuro. Enquanto isso, organizações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência estão mobilizadas para garantir que casos como esse não se repitam.