
Parece que a ganância não tem limites mesmo. Nesta quinta-feira, uma operação de rotina da Polícia Rodoviária Federal na BR-316, em Bela Vista do Maranhão, transformou-se num verdadeiro achado ambiental — para o lado errado, claro.
Os policiais, que estavam ali fazendo aquela fiscalização do dia a dia, de repente se depararam com um caminhão que carregava nada menos que 30 milhões de reais em madeira ilegal. Trinta milhões! É dinheiro que muita gente não vê na vida inteira, transitando por uma rodovia como se fosse carga comum.
O flagrante que escancara um problema maior
Acho que o que mais impressiona não é só o valor, mas a cara de pau. A carga estava sendo transportada sem qualquer documentação que comprovasse sua origem legal — e convenhamos, madeira nessa quantidade não "some" da natureza sem deixar rastro.
Os agentes, experientes como são, perceberam de cara que algo não cheirava bem. A madeira, de espécies nativas da região, estava claramente fora do circuito legal. O motorista, é claro, não conseguiu apresentar a menor prova de que a carga tinha procedência regular.
Um problema que vai além da estrada
O que essa apreensão revela? Bom, pra mim é evidente que estamos diante de uma rede organizada — não é coisa de amador. Alguém está cortando, alguém está transportando, alguém está comprando. É uma cadeia do crime que vai desde as profundezas da floresta até os centros consumidores.
E o pior: essa não é a primeira vez. Longe disso. O Maranhão tem sido palco frequente desse tipo de operação, o que só comprova que o problema é persistente e, francamente, parece estar longe de acabar.
O que acontece agora?
A carga foi apreendida, obviamente. O motorista foi autuado e toda a madeira — que representa árvores que levaram décadas para crescer — foi encaminhada para depósito legal.
Mas cá entre nós: será que isso é suficiente? A sensação que fica é de que estamos sempre correndo atrás do prejuízo, tentando conter um vazamento que aparece por todos os lados.
Enquanto isso, a natureza paga o pato. E não me venham dizer que é "só madeira" — cada árvore derrubada ilegalmente é um pedaço do nosso futuro que vai embora.