Operação flagra dupla em flagrante por caça ilegal de animais silvestres no interior de SP
Prisão por caça ilegal de animais silvestres em SP

Era pra ser mais um dia comum no campo, mas o que dois sujeitos de 38 e 42 anos não contavam era que seu passeio terminaria atrás das grades. A coisa ficou feia—e olha que eu nem tô exagerando—quando a Polícia Militar Ambiental deu o bote, numa operação que pegou todo mundo de surpresa, inclusive os bichos, infelizmente já sem vida.

Pois é. A região de Bauru, que normalmente é tranquila—aquele interior paulista que a gente conhece—viou palco de uma cena lamentável. Os caras estavam armados até os dentes, literalmente. Uma carabina de pressão, uma espingarda artesanal (sim, artesanal!) e até uma faca. Pra quê? Pra matar o que não deviam.

E não parou por aí. Acharam com eles quatro pombas-de-bando e mais uma perdiz, todas abatidas—e a gente sabe que isso não foi por acidente, né? O pior: um filhote de cachorro-do-mato, ainda vivo, preso num saco. Coisa de doer o coração, sério.

A lei é clara: caçar animal silvestre? Proibido. E olha que a multa é das pesadas—pode chegar a R$ 5 mil por bicho, sem contar o processo criminal que vem junto. Os dois já tão respondendo por posse ilegal de arma e, claro, pelo crime ambiental. Acho que não vai sair barato.

E sabe o que me deixa mais bolado? A desculpa esfarrapada. Dizem que tavam caçando pra… comer. Tipo, em pleno 2025, com mercado na esquina, delivery no celular—e o cara vai caçar pomba ilegal? Não cola, né? Parece mais aquela velha mania de achar que pode tudo, que a lei é pra outro.

O tenente Samuel Alves, que comandou a operação, foi direto: "Isso aqui é caso de polícia, e a gente não vai fechar os olhos". E tomara que não, porque a fauna do nosso interior já sofre demais com esse tipo de gente.

Os animais mortos foram levados pra análise—vão virar prova no processo. O filhote de cachorro-do-mato, pelo menos, teve sorte: solto de volta à natureza, onde devia estar desde o início.

No fim, a operação serviu pra mostrar que, mesmo longe dos holofotes, a fiscalização ambiental tá de olho. E que crime, seja onde for, não vai ficar impune. Ainda bem.