Imagine a cena: dois policiais militares, que deveriam zelar pela lei, acabam pisando no risco — e no mato. Em Rondônia, a Justiça acabou de dar um puxão de orelha que vai doer no bolso e na carreira.
Os PMs invadiram uma unidade de conservação ambiental, aquelas áreas protegidas por lei, sabe? E olha que a coisa não foi de hoje — o caso já vinha rolando desde 2021, mas só agora a sentença saiu. A Justiça considerou que eles agiram de má-fé, com a intenção clara de burlar a proteção ambiental.
As consequências foram pesadas
Além de perderem os cargos — sim, foram expulsos da corporação —, os dois ainda terão que pagar uma multa de R$ 50 mil. E não é cada um, não: é R$ 50 mil para cada um! Parece que o tiro saiu pela culatra, e como.
O pior é que a área invadida era justamente uma reserva legal, daquelas que protegem fauna, flora, e tentam segurar o avanço desenfreado sobre o que resta de natureza no estado. Rondônia, como muitos sabem, vive uma pressão enorme sobre suas áreas verdes.
E o que a PM disse sobre o caso?
A corporação emitiu uma nota informando que os policiais já foram afastados e que o processo administrativo interno seguiu seu curso. Ou seja: dentro da própria instituição, a bronca também foi grande. Não houve abafamento — pelo menos é o que parece.
O caso serve de alerta, né? Se até quem deveria proteger a lei resolve fuçar onde não deve, fica difícil cobrar postura da população. A sensação que fica é de que o respeito ao meio ambiente ainda é tratado como detalhe, e não como prioridade.
E você, o que acha? Será que a punição foi suficiente para inibir novas invasões? Ou casos como esse mostram que a fiscalização precisa ser ainda mais rígida? Uma coisa é certa: a Justiça ambiental em Rondônia parece estar de olho aberto.
