Pois é, a fiscalização ambiental não tá de brincadeira no Mato Grosso do Sul. Neste último fim de semana, uma operação da Polícia Militar Ambiental pegou dois homens com a boca na botija — literalmente — caçando javalis de forma totalmente irregular.
A coisa aconteceu numa propriedade rural em Rio Brilhante, cidade que tá ficando conhecida não só pela produção agrícola, mas também por esses casos de crimes ambientais. Os policiais chegaram no local e encontraram uma cena que daria um filme: dois javalis já abatidos e uma espingarda calibre 28 que, claro, não tinha registro nenhum.
Multa que dói no bolso
Os dois homens, cujos nomes não foram divulgados, tomaram um belo de um susto com a chegada da fiscalização. Além da prisão em flagrante — que é automática nesses casos —, eles vão ter que desembolsar mais de R$ 20 mil em multas. Dá pra comprar um carro popular com esse dinheiro, mas vai ter que ir direto pros cofres públicos.
A espingarda, evidentemente, foi apreendida na hora. Arma sem documento é como celular sem chip: não serve pra nada e só dá problema.
Problema que se repete
O que me preocupa — e deve preocupar você também — é que isso não é caso isolado. O javali, animal considerado invasor no Brasil, virou alvo constante de caçadas irregulares. A questão é que mesmo espécies problemáticas têm regras pra seu controle. Não é sair por aí atirando que nem em filme de faroeste.
Os dois homens foram levados pra cadeia e agora respondem pelos crimes ambientais e também pelo porte ilegal de arma. Uma combinação perigosa que, se fosse um drink, seria dos fortes — e dos que dão ressaca moral.
A Polícia Militar Ambiental deixou claro que as operações continuam. E olha, pelo visto tão fazendo bonito. Resta saber se a galera que insiste em descumprir a lei vai aprender a lição ou se vai continuar arriscando.
