Não é de hoje que o Rio Verde, no coração do Sul de Minas, vira palco de histórias que misturam cobiça, crime e muito suor. Dessa vez, a cena foi digna de filme – só que sem roteiro combinado.
Numa ação que começou antes do sol raiar, a Operação Garimpo 2 – sim, esse é o nome oficial – botou o pé no acelerador e prendeu sete pessoas com as mãos na massa (ou melhor, no ouro). A coisa tava feia: barrancos revirados, equipamentos de garimpo ilegal e, claro, o brilho amarelo que motiva tanta gente a arriscar a liberdade.
O que a polícia encontrou?
Não foi pouco, não. Além dos suspeitos – que agora trocam o rio pela cadeia –, os agentes deram de cara com:
- Diversas pepitas de ouro (nada mal, hein?)
- Maquinário pesado – daqueles que fazem barulho e estrago
- Documentos que podem levar a mais investigações
E olha que interessante: segundo um dos policiais envolvidos, que preferiu não se identificar, "a operação foi tipo caçar agulha no palheiro, mas com muito mais lama e sujeira". Não dá pra discordar.
E agora, o que acontece?
Os sete detidos já estão respondendo pelo que fizeram – ou tentaram fazer. Crimes ambientais são coisa séria, ainda mais quando mexem com rios que abastecem cidades inteiras. A água que a gente bebe agradece.
Ah, e sobre o ouro apreendido? Bom, ele vai seguir outro caminho – bem longe dos bolsos dos garimpeiros ilegais. Justiça seja feita.
Enquanto isso, o Rio Verde segue seu curso, mas agora com menos interferência humana – pelo menos por enquanto. A natureza respira aliviada, mas ninguém sabe por quanto tempo.
