
Pois é, a natureza cobrou seu preço - e não foi barato. Um fazendeiro do interior paulista acaba de levar um baita susto no bolso depois que a Polícia Ambiental descobriu uma área de mata nativa completamente devastada em sua propriedade.
A coisa aconteceu em Itapetininga, cidade que até então andava tranquila no quesito ambiental. Mas aí, numa dessas operações de rotina que a polícia faz - sabe como é, aquelas fiscalizações que a gente nem imagina que estão rolando - eles se depararam com uma cena triste: vegetação original completamente arrasada.
O valor que dói no bolso
Quando a conta chegou, o proprietário rural deve ter sentido um frio na espinha. Quase quarenta mil reais! Para ser exato, R$ 39.874,20. Uma grana que, convenhamos, daria para fazer muita coisa - inclusive preservar a floresta, que era o certo a fazer desde o início.
O pior de tudo? A área desmatada não era qualquer coisinha. Estamos falando de vegetação nativa, daquelas que levam anos para se recuperar - se é que conseguem se recuperar totalmente. Uma perda irreparável, na visão de muitos especialistas.
Como a fiscalização descobriu
Parece que o fazendeiro pensou que ninguém ia perceber, mas aí é que ele se enganou. A Polícia Ambiental tem olhos por todos os lados - e não é exagero. Eles usam desde monitoramento por satélite até denúncias anônimas para flagrar esses crimes.
No caso específico, foi durante uma vistoria de rotina que encontraram a área devastada. Imagino a cara do proprietário quando a viatura chegou - deve ter sido daquelas cenas de filme, com o suor escorrendo pela testa.
E agora, o que acontece?
Além da multa - que já é bastante salgada, convenhamos - o fazendeiro vai ter que se explicar perante a justiça. O processo não para por aqui, não. Ele responde por crime ambiental, e isso pode render ainda mais dor de cabeça.
E tem mais: dependendo do que a investigação descobrir, a coisa pode ficar ainda mais feia. Se provarem que a destruição foi intencional e em grande escala, as consequências podem ser bem mais sérias.
O que me deixa pensando: será que vale a pena? Destruir a natureza por um suposto lucro imediato, para depois ter que pagar multas altíssimas e ainda correr o risco de responder processo criminal? A matemática não fecha, mas tem gente que insiste em fazer as contas erradas.
Enquanto isso, em Itapetininga, a mensagem ficou clara: a fiscalização ambiental está de olho, e quem descumprir a lei vai sentir no bolso. E como vai sentir!